Felipe Neto admite erros e diz que debate é sobre liberdade, não sobre política
Influenciador foi o convidado do Roda Vida desta segunda
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O empresário e influenciador Felipe Neto, 32, foi o convidado do programa Roda Vida (Cultura), na noite desta segunda-feira (18), e voltou a defender que influenciadores de modo geral se posicionem sobre o momento em que o Brasil se encontra. Segundo ele, é uma questão de liberdade, não de política.
“Quando a gente lida com a opressão que a gente está lidando hoje não é mais uma questão de lado”, afirmou. “A minha cobrança aos outros influenciadores teve como gatilho o momento em que [Jair] Bolsonaro começa a opressão de fato, sob vários aspectos. É um absurdo que alguém ainda se cale diante de tudo.”
Questionado, Felipe Neto ainda afirmou que a cobrança incisiva por um posicionamento político não seria certo, mas em relação à opressão, sim. Ele afirma que não há lado a ser tomado, bastaria um mínimo de informação. “O silêncio já não é mais uma opção”, afirmou ele.
Sobre o governo Bolsonaro, Felipe afirmou que ele “vive da promoção do caos, do desespero e do medo”. Segundo o influenciador, o presidente se comunica para 30% da sua base apoiadora, que é questionável. Uma parcela, “que tem carência de uma educação básica, que se identifica com o Bolsonaro”.
Sobre uma futura eleição, ele afirma que voltaria em qualquer outro candidato, que não fosse o atual presidente, e nega que tenha qualquer pretensão política. "Não me imagino virando político. Não tenho qualquer projeto político em mente no momento".
Entre alguns questionamentos sobre posicionamento passados, Felipe Neto recordou posts homofóbicos e críticas que fez, admitindo que errou em muitos desses casos. Ele afirmou que passou “os últimos três, quatro anos amadurecendo e estudando” e que continuar tentando evoluir e melhorar.
Sobre quais são suas fontes de informação, ele afirma que pouco consegue absorver do feedback dos seguidores, mas se baseia principalmente na imprensa: "Precisamos valorizar o trabalho dos veículos de comunicação. É inacreditável ter que falar isso. Só a imprensa pode deixar a democracia continuar".