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Televisão

Sérgio Cursino, apresentador de TV, nega boato de que teria sido morto em Brumadinho

Ao contrário do que diz fake news, ele não era o dono de pousada destruída pela tragédia

Sarah Mota Resende

São Paulo

Um vídeo em que Sérgio Cursino, apresentador de TV e radialista, narra a crônica "A gente vai embora" está sendo falsamente atribuído ao dono da pousada Nova Estância, Marcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas, que morreu na tragédia de Brumadinho.

Em redes sociais e em aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, a gravação de Sérgio Cursino é compartilhada com o seguinte texto: "Dono da pousada de Brumadinho que morreu deixou esse vídeo sem saber que sua passagem estava tão próxima. Deixou sem querer uma grande lição para nós."

Nesta sexta-feira (1º), Sérgio Cursino gravou um vídeo para tranquilizar familiares, amigos e fãs que se assustaram com a repercussão do vídeo. Tranquilo, o apresentador afirma, mais de uma vez, que o caso foi "um equívoco" e que não acredita que o boato tenha surgido com a intenção de prejudicá-lo.

Em uma rede social, Sérgio Cursino também publicou um comunicado bem humorado sobre o boato: "Sou o morto mais saudável do Brasil. E vivo."

No dia 25 de janeiro, uma barragem da Vale se rompeu causando um mar de lama que deixou 121 mortos e 226 desaparecidos.

Os rejeitos de minério de ferro atingiram uma área administrativa da empresa, onde havia cerca de 300 funcionários e colaboradores por volta das 13h, e também uma zona residencial e uma pousada.

Márcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas, 74, uma das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho (MG) ORG XMIT: BCWdek_RKlfpH7oifqG4. Reprodução/Facebook/

Maurício Lauro de Lemos, 52, trabalhava havia seis meses como motorista em uma empresa terceirizada pela Vale; Casado, era pai de uma filha e avô de dois netos, um de 13 e outro de 9 anos. Reprodução/

Marcelle Porto Cangussu, 35, médica da Vale e no Hospital Regional de Betim. Facebook/Reprodução

Edgar Carvalho Santos, 45; nascido em Nova Viçosa (MG), era casado e mecânico da Vale ORG XMIT: 9BHGQ7x-0tyT2IdLK14V. Reprodução/Facebook/

Sirlei de Brito Ribeiro, 48, era professora de direito civil, coordenadora do curso de direito da Faculdade Asa de Brumadinho, além de secretária municipal de ação social. A lama passou por cima da sua casa, na comunidade Vila do Ferteco. Reprodução/Facebook/

Roliston Teds Pereira, 38, nasceu em Itabira (MG), era funcionário da Vale, casado e tinha duas filhas ORG XMIT: rohBGNSFCaz7_2uquQ5g. Reprodução/Facebook/

Ricardo Eduardo Da Silva, 41, nasceu em Itabira (MG), era motorista de uma empresa terceirizada da Vale. Ricardo conduzia o ônibus que foi completamente submerso pela lama. O veículo estava com outras duas pessoas, todas foram encontradas já sem vida. Reprodução/Facebook/

Renildo Aparecido do Nascimento trabalhava há 20 anos na Vale; era parte do setor administrativo de controle da mineração. Renildo era casado e deixou três filhos biológicos e outros dois enteados ORG XMIT: QMmP2-KKQu9rTn-LiGN8. Reprodução/Facebook/

Duane Moreira de Souza, 33 era manobrador de uma terceirizada, casado e deixa três filhos ORG XMIT: xyLU7L7kfAHCqvRtkBXF. Reprodução/Facebook/

Warley Lopes Moreira era torcedor do Atlético Mineiro nascido em Belo Horizonte e engenheiro mecânico da Vale há oito anos. Seu trabalho era itinerante, por várias unidades da empresa e, no dia da tragédia, estava na barragem que se rompeu ORG XMIT: TsTBHUw6NvbBAlF--P1v. Reprodução/Facebook/

Cleosane Coelho Mascarenhas, 58, era dona da pousada Nova Estância, que foi engolida pela lama. Reprodução/Facebook/

Nascido em Barão de Covais (MG), Márcio Flavio da Silveira Filho, 27, era técnico em segurança no trabalho e começou o emprego na empresa terceirizada da Vale em julho do ano passado. Reprodução/Facebook/

Claudio José Dias Rezende, nascido em Contagem (MG), é uma das vítimas já identificadas na tragédia de Brumadinho (MG) ORG XMIT: TF7fuIuP1Pfx1uW9DZfn. Reprodução/Facebook/

Janice Helena do Nascimento é uma das vítimas já identificadas na tragédia de Brumadinho (MG) ORG XMIT: JKtpcHWQGI9s-q9TDOT4. Reprodução/Facebook/

Reinaldo Guimarães. . /Arquivo Pessoal

Alano Reis Teixeira era atleticano, funcionário da Vale, casado e pai de dois filhos. Reprodução/Facebook/

Francis Marques da Silva, funcionário terceirizado pela Vale; Era casado, deixa esposa e uma filha. Reprodução/

Wanderson Soares Mota nasceu na cidade de Filadélfia, no Tocantins, e trabalhava como operador de maquinas na Vale; segundo a família, Wanderson estava no refeitório no momento do rompimento da barragem. Reprodução/Facebook/

Leonardo Alves Diniz, 33, era funcionário da Vale havia mais de dez anos; Ele estava de folga e foi convocado para o plantão no dia da tragédia; deixa um filho de sete anos. Reprodução/

Carlos Roberto Deusdedit, 46, trabalhava em empresa terceirizada pela Vale; Nascido em Contagem (MG), deixa a esposa e um filho. Reprodução/

Wellington Campos Rodrigues, 53, professor de seminários e analista de sistemas de uma terceirizada pela Vale; Natural de Bom Despacho, deixa esposa e filhas. Reprodução/

Moisés Moreira Sales, uma das vítimas da tragédia de Brumadinho. Facebook/Reprodução

Robson Máximo Gonçalves, 29, trabalhava na Pousada Nova Estância; era casado com Paloma Prates que está internada no HPS. Pai de Heitor Prates de 1 ano e 7 meses que está desaparecido. Reprodução/

Eliandro Batista de Passos, 33, trabalhava em empresa terceirizada pela Vale; deixa uma filha. Reprodução/

Willian Jorge Felizardo Alves, uma das vítimas da tragédia de Brumadinho. Facebook/Reprodução

Fabrício Henriques da Silva, 27, trabalhava há cinco meses em uma terceirizada pela Vale. Facebook/Reprodução

Jonatas Lima Nascimento, funcionário da Vale, trabalhava em Brumadinho há três anos; casado há 15 anos, era pai de dois filhos . Facebook/Reprodução

Daniel Muniz Veloso, 29, trabalhava em terceirizada pela Vale; esperava um filho, deixa a esposa grávida de 8 meses. Facebook/Reprodução

Flaviano Fialho, funcionário da Vale; deixa esposa, dois filhos pequenos; era torcedor do Atlético-MG. Facebook/Reprodução

Adriano Caldeira do Amaral, funcionário da Vale. Facebook/Reprodução

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