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Na CCXP, elenco de 'Rebel Moon' e Zack Snyder vestem camisa do Brasil e falam português

Visitantes do evento assistiram em 1ª mão ao filme, que só chega à Netflix em 22 de dezembro

Charlie Hunnam mostra camisa da seleção brasileira na CCXP 2023 - Reprodução

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São Paulo

O palco Thunder, o principal da CCXP, virou um vilarejo em guerra, repleto de soldados, para receber Zack Snyder e os atores de "Rebel Moon", filme que mistura ficção científica com ação e que foi a maior aposta da Netflix para o evento deste ano, que segue até domingo (3) em São Paulo. O diretor de "Homem de Aço", "Batman vs Superman" e "Liga da Justiça" era uma das atrações mais esperadas desta sexta-feira (1º) e foi ovacionado pelo público em sua primeira vez no Brasil.

O elenco que dá vida aos heróis e vilões da produção também animou o público, especialmente quando fez referências ao país. Charlie Hunnam, de "Sons of Anarchy", enlouqueceu a plateia quando mostrou sua camisa do Brasil por baixo do casaco, enquanto Ed Skrein, de "Deadpool", jogou sua amarelinha para a plateia, causando um pequeno tumulto.

Staz Nair, de "Supergirl" surpreendeu a todos ao falar em português. "Eu sou casado com uma portuguesa", explicou. "Quando tem amor, tudo é possível."

Quem falou menos foi Sofia Boutella, que vive a protagonista Kora. Talvez inspirada por sua personagem, uma forasteira misteriosa que se torna a esperança de um vilarejo ameaçado pelas forças do Mundo-Mãe em uma lua distante. Deu uma breve explicação sobre a personagem, e ficou por isso mesmo.

Snyder disse que sonhava com a história desde criança, quando se apaixonou pelo conceito de guerras espaciais. "Desde que vi 'Star Wars' e 'Excalibur' eu me encontrei com os filmes fantásticos. Você vai ver pedaços de todos eles nesse filme. É uma carta de amor para a fantasia", afirmou o diretor.

Já o ator Djimon Hounsou, de "Diamante de Sangue", disse que, apesar de se tratar de uma ficção cheia de faz-de-conta, ele leu o roteiro como uma "história épica" que fala muito sobre os dias de hoje. "Há muita ressonância nessa história com a nossa realidade", avaliou. "É uma narrativa relevante em relação aos tentáculos geopolíticos que estão segurando o continente da África por séculos e séculos."

Após as falas, a organização —como é praxe no evento— pediu para os cerca de 3 mil presentes no auditório desligarem os celulares para a primeira exibição mundial de "Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo". A ideia é evitar os spoilers para o público geral, já que o filme só entra no catálogo da Netflix no dia 22 —a parte 2 está programada para abril de 2024 pelo serviço de streaming.