Dubladores de Dragon Ball comemoram 35 anos da série e contam bastidores e histórias aos fãs
Desenho famoso completa aniversário e continua uma febre para várias gerações
Adorado por muita gente, Dragon Ball está completando 35 anos. Para falar sobre a febre que é a série, dubladores dos personagens foram à CCXP neste sábado (7).
Marcaram presença no painel os dubladores Wendel Bezerra, que faz o Goku, Wellington Bezerra, Úrsula Bezerra, Tânia Gaidarji e Fábio Lucindo. Também estiveram no palco os dubladores Marcelo Campos e Flora Paulita. Muitos deles dublam há 20 anos diversos personagens.
O papo aberto aconteceu em painel realizado no Auditório Ultra na CCXP.
“Foi em 20 de novembro de 1984 que surgiu o primeiro mangá no Japão e virou essa febre no mundo”, diz Wendel. “O Goku mudou a minha vida.”
No painel da CCXP, os dubladores fizeram um quiz com a plateia sobre perguntas da série. O público se mostrou afiado e respondeu a todas as questões sem errar. A sala estava lotada e teve gente que ficou de fora.
Também teve competição entre fãs para ver quem tinha o menor feito do famoso bordão de Goku: “Kame Rame Ra”.
“Mesmo que você duble a muito tempo e vai dublar um novo personagem, algo que gere expectativa no público, você tem medo de errar”, revela Wendel.
Úrsula, que faz a voz do Goku pequeno, lembra de um episódio em que um improviso foi ao ar. “Eu estava doente, bem rouca, e tinha uma cena em que o Goku está por último numa fila. Então, quando outros personagens pediram para ele se apressar, eu disse na dublagem: ‘Eu estou doentinho’. E eu estava doente de verdade”, relembra.
Já Flora foi a primeira a dar voz ao personagem Super Sayajin. Ela nunca tinha feito nada na série. “A personagem é a minha cara, o estilo dela é muito eu. E a repercussão de meninas reais se sentindo representadas pela personagem e pela minha voz foi bacana”, analisa.
A dubladora Tânia contou sobre a felicidade de dar voz à personagem Bulma. “Podem me chamar de Bulma mesmo. Se você foi criança e assistia Dragon Ball, nós marcamos a sua infância. Se assiste até hoje, então nós marcamos a sua vida”, finaliza.