'Sobrenome ajuda, mas preciso ser bom', diz cantor e filho de Pedro Bial
Theo Bial lança primeiro disco em que coloca o pai famoso para cantar
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Inspirado no cantor, compositor e poeta canadense Leonard Cohen (1934-2016), o jornalista Pedro Bial, 64, coloca seu vozeirão para jogo na música "Azul", feita por ele e pelo filho, Theo Bial, 24, que agora se lança oficialmente como um artista musical. Seu primeiro disco, "Vertigem", já está disponível nas plataformas digitais de streaming.
"Tomei coragem, sou um cantor frustrado e fico feliz em poder viver isso num momento tão especial do Theo, se lançando com esse trabalho de bastante qualidade depois de muita ralação", diz Pedro Bial em entrevista ao F5, já avisando que pretende repetir a dose. "Adoraria manter essa parceria com ele para novas canções e projetos".
O lançamento do disco aconteceu em grande estilo, em rede nacional, no "Fantástico" (Globo), no último dia 15 de maio, quando Theo foi entrevistado pelo experiente Ernesto Paglia ao lado do pai, ex-apresentador do programa. A mãe, a atriz Giulia Gam, fez intervenções e comentários ao longo da reportagem.
O tempo de tela ocupado no programa dominical por um artista iniciante, por mais talentoso que seja, gerou uma grande quantidade de comentários nas redes sobre privilégio. "Com certeza o sobrenome ajuda", diz o cantor. "Posso ter mais visibilidade, mas preciso ser bom e ter um trabalho sólido para me manter".
Theo nasceu em São Paulo mas se mudou para o Rio aos três meses. Já teve banda independente, chegou a adotar o nome artístico de Theozin, tocou na noite, mas considera que sua carreira começou mesmo em seu penúltimo aniversário, em 14 de março de 2021.
Ao falar sobre seu primeiro disco e os rumos de seu trabalho, ele prefere não se prender a nenhum ritmo, vai da bossa nova ao samba, numa boa. "O que gosto mesmo é de fazer música brasileira", assegura ele, que, além do pai, tem Mart'nália e Moacyr Luz como parceiros.