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Música

Manuscrito de 'Hey Jude', de Paul McCartney, é leiloado por US$ 910 mil

Documento do clássico de1968 foi vendido por uma quantia cinco vezes maior que a estimada

Manuscrito de Paul McCartney - Julien's Auctions/Handout via Reuters

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Los Angeles

O manuscrito do clássico dos Beatles, "Hey Jude", de Paul McCartney, usado durante a gravação em 1968, foi vendido por US$ 910 mil (cerca de R$ 4,6 milhões) durante um leilão on-line nesta sexta-feira (10) pelo 50º aniversário da separação da banda britânica.

O documento, escrito por McCartney e usado durante a gravação do clássico em 1968 nos estúdios Trident de Londres, foi vendido por uma quantia cinco vezes maior que a estimada.

O Julien's Auctions, sediado em Los Angeles, negociou a venda on-line de cerca de 250 objetos dos Beatles devido à pandemia de coronavírus, com fãs de todo o mundo fazendo lances em guitarras, vinis e itens autografados.

“McCartney” (1970) Com o fim dos Beatles, marca o início da carreira solo do músico, com destaque para “Maybe I’m Amazed” e “Every Night” . Divulgação/

“Wild Life” (1971) No mesmo ano, Paul forma, na companhia da mulher, a banda Wings. As faixas “Some People Never Know”, “I’m Your Singer” e “Tomorrow” marcaram o álbum . Divulgação/

“Wild Life” (1971) No mesmo ano, Paul forma, na companhia da mulher, a banda Wings. As faixas “Some People Never Know”, “I’m Your Singer” e “Tomorrow” marcaram o álbum . Divulgação/

“Band on the Run” (1973) O disco preferido da maioria dos fãs veio logo após o sucesso da música “Live & Let Die”. Até hoje, nos shows, Paul dá destaque para as faixas “Jet” e “Let Me Roll It” . Divulgação/

“Back to the Egg” (1979) Último disco da banda de Paul, que durou até 1981. Tem “Getting Closer”, “Arrow Through Me” e “So Glad to See You Here” . Divulgação/

“Tug of War” (1982) O disco deveria ter sido gravado em 1980, mas foi interrompido pelo assassinato de John Lennon (1940-1980). Saiu dois anos depois, com “Here Today”, e o sucesso, pelo menos no Brasil, de “Ebony and Ivory”, gravada com Stevie Wonder . Divulgação/

“Pipes of Peace” (1983) O disco não foi muito comentado, mas fez surgir a parceria de Paul com Michael Jackson (1958-2009); “Say Say Say” está nele . Divulgação/

“Give My Regards to Broad Street” (1984) Considerado um disco fraco, talvez o pior de McCartney, tem faixas compostas para um filme em que ele fez participação. Dele, surgiu um grande sucesso, a romântica “No More Lonely Nights”, que toca até hoje nas rádios brasileiras . Divulgação/

“Flaming Pie” (1997) Ringo Star, ex-baterista dos Beatles, e seu filho James participam da gravação. O álbum tem “The Song We Were Singing” e “Little Willow” . Divulgação/

“Chaos and Creation in the Backyard” (2005) Depois de alguns anos com regravações, novas versões e discos ao vivo, Paul dá ares de renovação com “Fine Line” e “Jenny Wren” . Divulgação/

“New” (2013) O álbum foi elogiado pela crítica e pelos fãs. Tem como destaque “Save Us” e “Queenie Eyes” . Divulgação/

Esta sexta-feira marca exatamente meio século desde a entrevista em que McCartney anunciou o fim da banda mítica, considerada uma das mais influentes da história.

McCartney escreveu "Hey Jude" após uma separação anterior, o divórcio de Lennon de sua primeira esposa Cynthia depois de seu caso com a artista japonesa Yoko Ono.

A música foi composta para confortar o filho de Lennon, Julian, durante a separação de seus pais, e foi inicialmente intitulada "Hey Jules".

O documento vendido contém uma letra parcial juntamente com anotações que incluem a palavra "break" ("pausa", em inglês) usada para ajudar na gravação da música.

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