BBB 25: nova diretora antecipa novidades e promete edição 'curiosa' com duplas
Angélica Campos assume a direção-geral do reality da Globo, que vai para sua primeira edição sem Boninho
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Angélica Campos não é um peixe inédito nas águas do BBB. Entre 2011 e 2017, a diretora fez parte da equipe do reality show da Globo. Em 2024, ela fez parte da equipe de diretores do programa. Agora, assume como diretora-geral.
Sua nova função acontece em um momento que o programa terá um grande teste: é a primeira edição sem J.B de Oliveira, o Boninho, um dos criadores do modo brasileiro de se fazer Big Brother.
No lugar de Boninho, Rodrigo Dourado, que ocupava a função de diretor-geral do BBB, vira um diretor do núcleo de realities shows. Ou seja, Angélica é o "novo Dourado". Ela é tão discreta quanto o novo chefe dos shows de realidade.
Formada em cinema, Angélica Campos tem uma carreira de mais de 25 anos em direção de programas de variedades. Na Globo, foi diretora assistente do Caldeirão do Huck e do Video Show, e assumiu a direção geral de um programa pela primeira vez em 2019, no Tamanho Família, de Márcio Garcia.
Dirigiu diversos eventos e musicais, entre eles o Desfile das Escolas de Samba do Carnaval do Rio de Janeiro e o Show Brazilian Day, em Nova Iorque nos anos 2000. Fez lives musicais durante a pandemia, como as de Luan Santana, Alok e Deborah Colker e está à frente do dos especiais Roberto Carlos dos últimos anos (2022, 2023 e 2024).
Em sua bagagem de realities, já fez o Hipertensão (2011), além do The Voice + (2021), No Limite (2021 e 2022), e Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua (2023).
Nesta entrevista exclusiva, a primeira na nova função, Angélica Campos fala das novidades da nova edição, define Rodrigo Dourado e fala sobre o legado que Boninho deixará. " Certamente ficam os aprendizados que toda a equipe teve com ele", diz.
Leia a entrevista na íntegra:
Angélica, obrigado por essa conversa. Você já tem experiência em outros realities shows. Como veio essa conversa para entrar no BBB?
Eu já estive na equipe de direção do BBB por 7 anos, de 2011 a 2017. Saí para fazer outros projetos, outros realities, entre eles o The Voice, o No Limite. E na edição passada, o Dourado me convidou para retornar ao programa para integrar o time de diretores. O BBB é um programa especial para mim e não é de hoje.
O que você pode adiantar sobre as novidades da edição do ano que vem?
A grande novidade da próxima temporada é a entrada das duplas de participantes e os laços que já existem entre eles. Isso é algo inédito para o elenco todo e que vai impactar as dinâmicas do programa. Apostamos que essas relações, construídas antes do programa, vão criar narrativas e formas de se aliar diferentes nessa edição. Estamos muito curiosos para ver como isso vai se dar. E animados.
Claro que o BBB é um grande formato, mas você entra no programa após a saída de Boninho, que foi um dos criadores da versão brasileira. Dobra essa responsabilidade?
Fazer BBB é uma grande responsabilidade, sempre. O Boninho foi o diretor que construiu a relação do brasileiro com o reality. Tive a oportunidade de trabalhar com ele em vários formatos, então o que aprendi com ele e com toda equipe seguem comigo. Certamente ficam os aprendizados que toda a equipe teve com ele.
Como você define Rodrigo Dourado, novo diretor de realities shows?
O Dourado é um contador de histórias incrível. Ele entende muito do formato reality e preza sempre para que a narrativa seja contada da forma mais clara, verdadeira e na linguagem da nossa TV brasileira. Quando ele assumiu a direção geral do BBB 15, ele me convidou para fazer a direção das festas, na época, e trabalhamos em outros realities, como The Voice e Hipertensão. São 10 anos de parceria e, desde então, ele também tem sido um criador bem próximo das suas equipes. Ele é um profissional que eu admiro muito e nossa troca e parceria profissional é muito rica pra mim.