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Band deixa de ter contrato com o UFC, que tenta volta à Globo em 2025

Principal evento de artes marciais mistas entende que perdeu relevância no Brasil nos últimos anos

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Dana White, dono do UFC: Band rescinde contrato com companhia, que tenta volta à Globo em 2025 - AFP

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Aracaju

O UFC (Ultimate Fighting Championship), principal evento de lutas do mundo, está sem contrato para a exibição de lutas na televisão. A Band rescindiu o contrato que tinha até o fim de 2025 com a entidade. A organização tenta um retorno à Globo.

Segundo apurou a coluna, o acordo tinha cláusula de antecipação de final um ano antes, caso algumas das partes quisessem. A Band entendeu que não havia retorno suficiente de audiência com as 12 lutas exibidas nas noites de sábado.

Desde a estreia, o UFC não passou de 2 pontos de média na Grande São Paulo. Cada ponto equivale 191 mil telespectadores. Além disso, não houve retorno comercial suficiente para atingir uma meta de faturamento.

Para tentar seguir com uma publicidade em televisão, mandatários do UFC procuraram a Globo e ofereceram um retorno ao produto. A Globo não tem interesse em TV aberta, mas acha que o UFC pode ajudar o Combate, seu pay-per-view de lutas.

Uma conversa preliminar se iniciou. Há reuniões marcadas para ainda neste mês. O UFC entende que sem uma TV de apoio, haverá perda de assinantes do UFC Fight Pass e na arrecadação financeira no país.

No início da década de 2010, o UFC foi um fenômeno na TV brasileira, quando ainda estava na RedeTV!. Chegou a liderar a audiência com uma luta de Anderson Silva.

Em 2012, vendo o fenômeno, a Globo comprou os direitos e exibiu lutas com sucesso nas noites de sábado. Algumas lutas tiveram narração com Galvão Bueno.

Ao longo do tempo, porém, houve perda do fôlego das lutas e da audiência. Em 2022, o UFC preferiu não renovar o contrato com a Globo para lançar seu pay-per-view próprio, que nunca deu certo no Brasil.