Outro Canal
Descrição de chapéu Televisão

Namorada de delator do PCC morto fala sobre assassinato: 'Não pude fazer nada'

Maria Helena Paiva, que estava com Vinicius Gritzbach em seu ataque, falará pela primeira vez sobre o caso no aeroporto de Guarulhos na Record

Ícone fechar

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Namorada de delator do PCC assassinado no aeroporto de Guarulhos fala com Roberto Cabrini na Record - Reprodução/Record

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Aracaju


A Record apresentará neste domingo (24) a primeira entrevista exclusiva de Maria Helena Paiva, a namorada de Vinicius Gritzbach, o empresário que foi executado no aeroporto de Guarulhos, no último dia 8 de novembro. A conversa foi feita por Roberto Cabrini.

Vinicius foi apontado como um homem que sabia demais e foi morto oito dias após ter delatado agentes policiais e de ter assumido que lavava dinheiro para o PCC, a principal organização criminosa do país.

A influenciadora e nutricionista de 29 anos esteve com o namorado até seus últimos minutos de vida e suas reações passaram a ser alvos de questionamentos. Ela tem ganhado seguidores e contratos publicitários após a exposição que teve.

"Um verdadeiro filme de terror. A todo instante isso me vem à cabeça. Aquele tiroteio, eu não pude fazer nada para ajudar ele", afirmou. Questionada por Cabrini se Gritzbach tinha dimensão do risco que corria, ela afirma não acreditar nisso. "Conforme o tempo foi passando, não foi acontecendo nada, ele foi desleixando", conta Maria Helena.

Suas declarações são parte da complexa investigação que completa neste domingo 17 dias de execução. Maria Helena diz ter coisas a dizer sobre o assunto, e que teme pela própria vida também.

Na avaliação dos investigadores, a escolha do local para o ataque surpreende por se tratar de um ponto de concentração de forças de segurança, como policiais civis, federais, militares e guardas municipais, além de monitoramento por diversas câmeras, nos trechos de acesso e no terminal.

Por isso, os policiais afirmam ter absoluta certeza de que os criminosos tinham informações privilegiadas de como seria a situação de Gritzbach no terminal 2. Só não sabem quem repassou as informações. O ataque não foi, assim, uma situação acidental ou de oportunidade, muito menos operada por amadores.

Gritzbach voltava de viagem com a namorada. Conforme mostram imagens do ataque, ele havia acabado de deixar a área de desembarque do terminal 2 do aeroporto quando homens encapuzados saíram de um Volkswagen Gol preto e atiraram contra o empresário.

Os disparos foram feitos perto do portão, em meio à circulação de outros passageiros. Os atiradores entraram no carro e fugiram.

A entrevista vai ao ar neste domingo no Domingo Espetacular e no Câmera Record.