Jonathan Bailey conta por que precisou se despir em meio às gravações de 'Wicked': 'Só de tanga'
Ator enfrentou maratona para fazer o papel de Fiyero no filme, que estreou nesta quinta (21)
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Jonathan Bailey, 36, não tem nenhuma cena de nudez de "Wicked", que estreia nesta quinta-feira (21) nos cinemas. Nos bastidores, porém, o ator precisou se despir em meio às gravações do filme, conforme contou em bate-papo com a imprensa internacional, do qual o F5 participou.
No musical, ele dá vida ao príncipe Fiyero, amigo das bruxas Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana Grande). O jovem protagoniza um dos números mais impressionantes do longa, cantando "Dancing Through Life" na biblioteca da Universidade Shiz, onde todos estão aprendendo magia (ou a lidar melhor com ela) .
O figurino, no entanto, incluía uma calça de couro que acabou expondo mais do que deveria. "Na primeira vez que fiz um salto mortal com isso, todos os botões estouraram", lembra. "Minha virilha rasgou 99 vezes."
O esforço físico era tão grande que era preciso se recompor entre uma tomada e outra. "Eu suava tanto que tinha que me despir até literalmente nada além de uma tanga", conta. "Essa é a versão um pouco menos elegante na vida real dessa cena [risos]."
O ator diz que tem gravações desses bastidores e acha graça quando sugerem que, agora, os fãs ficarão ansiosos para ver o "making of" do filme. "Seus travessos", brinca.
Bailey, que ficou mundialmente conhecido como o Anthony de "Bridgerton", conta que enfrentou uma jornada extenuante para conseguir fazer "Wicked". Ele estava em meio às gravações da terceira temporada da série da Netflix e finalizando a aclamada "Companheiros de Viagem" (Paramount Plus) quando começou a gravar.
"Não dormi nada na noite anterior aos ensaios", diz ele, que estava chegando da Inglaterra e, até então, só havia visto a gravação das coreografias por meio de vídeos feitos pelo celular. "Tive cerca de 12 horas antes de ir direto para maquiagem e figurino. Eu estava completamente dissociado em vários momentos."
Ele elogia o coreógrafo Christopher Scott por fazer a magia acontecer. "Ele realmente sabia descrever quem era Fiyero naquele universo, puramente com base no fato de que eu não estava disponível para ensaiar como todos os outros estavam o tempo todo", comenta.
"Trabalhamos maneiras realmente específicas de mostrar, em um tempo muito curto, exatamente quem era Fiyero e exatamente o que seu charme significava", prossegue. "Eu senti que isso era a coisa realmente importante a se entender, que ele poderia, com um piscar de cílios ou um movimento de peruca, encantar todos ao seu redor: meninos, meninas, bibliotecários, estudantes."
A "experiência e profissionalismo das meninas", como se refere às colegas de elenco, também foram importantes para o processo. Bailey diz que Ariana Grande, em especial, foi uma pessoa que o ajudou a se acalmar quando as coisas pareciam que poderiam sair do controle.
"Ari cruzava o olhar comigo do outro lado da sala e saber exatamente o que eu estava pensando", conta ele, explicando que, mesmo de longe, os dois podiam se falar por fones que não podem ser vistos no filme.
"Suponho que filmar 'Dancing Through Life' ao longo de 10 dias foi meio como fazer um videoclipe", compara. "Os dançarinos simplesmente arrasavam e muita coisa estava acontecendo ao meu redor. Me sentia um pouco como Helen Hunt em 'Twister', você meio que tem que procurar o olho do furacão e simplesmente flutuar com seu equipamento de segurança bem afivelado."
Apesar das sequências quase acrobáticas, que o fizeram "roer as unhas", ele diz que cantar e dançar ao mesmo tempo não foi o maior dificuldade do projeto. "A coisa que senti que era o maior desafio foi tentar equilibrar a necessidade desesperada de servir aos fãs e ao filme original de 'O Mágico de Oz' e também, claro, ao elenco original [da Broadway]", afirma. "Norbert Leo Butz, cujo Fiyero me deixou impressionado, é um dos meus heróis."