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Estrelas de Hollywood pedem que Biden pressione por cessar-fogo em Israel e Gaza

Joaquin Phoenix, Susan Sarandon, Kristen Stewart e dezenas de artistas escreveram carta ao presidente

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Dezenas de astros de Hollywood, incluindo o comediante Jon Stewart e o ator vencedor do Oscar Joaquin Phoenix, escreveram nesta sexta-feira (20) ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fazendo um apelo para que ele pressione por um cessar-fogo em Israel e Gaza.

O grupo islâmico palestino Hamas atacou Israel em 7 de outubro, matando 1.400 pessoas e fazendo cerca de 200 reféns. Desde então, Israel tem bombardeado pesadamente Gaza e matou mais de 4.100 palestinos, segundo o Ministério da Saúde palestino.

"Pedimos ao seu governo, e a todos os líderes mundiais, que honrem todas as vidas na Terra Santa e peçam e facilitem um cessar-fogo sem demora – o fim dos bombardeios de Gaza e a libertação segura dos reféns", escreveram as celebridades para Biden.

Cartazes com informações de pessoas sequestrados pelo Hamas em Paris, na França. Reuters/Abdul Saboor - 13.out.2023

Bandeiras da Palestina (à direita) e do Iêmen (à esquerda), em edifício na capital Sanaa, controlada pelo grupo rebelde iemenita houthi. AFP/Mohammed Huwais - 12.out.2023

Grafite em parede na cidade ucraniana de Odessa combina estrela de Davi com brasão da Ucrânia, em apoio a Israel, com texto que diz "juntos". AFP/Oleksandr Gimanov - 12.out.2023

Tuk-tuk carrega bandeira da Palestina em Mogadishu, cidade da Somália. Reuters/Feisal Omar - 12.out.2023

Grafite em ponte ferroviária no norte de Londres exibe o texto "Palestina livre". AFP/Henry Nicholls - 9.out.2023

Grafite com o texto "Palestina livre" feito em estrutura de passarela em Bogotá, na Bolívia. AFP/Raul Arboleda - 9.out.2023

Montagem com sacadas de apartamentos que exibem bandeiras de Israel (à esq.), em Higienópolis, e Palestina (à dir.), no Brás, em meio a conflito no Oriente Médio. Folhapress/Karime Xavier - 19.out.2023

Bandeiras da Austrália e de Israel em apoio às vítimas do ataque do Hamas em 7 de outubro, que deixou ao menos 1.400 mortos. via Reuters/Stringer - 11.out.2023

Bandeira da Palestina ocupa toda a fachada de prédio em Teerã, capital do Irã; o país foi um dos primeiros a manifestar apoio ao ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro. via Reuters/Wana News Agency - 10.out.2023

Pequena embarcação passa pela Ópera de Sydney, na Austrália, com bandeira da Palestina. AFP/David Gray - 9.out.2023

Prédio da Comissão Europeia em Bruxelas, na Bélgica, exibe projeção com a bandeira de Israel em apoio às vítimas do ataque do Hamas em 7 de outubro. AFP/Johanna Geron - 8.out.2023

Homem pedala e, ao fundo, grafite exibe o texto "A luta por liberdade e paz continua", em alusão à causa Palestina. Reuters/Esa Alexander - 11.out.2023

Bandeira da Palestina em carro estacionado em Lenasia, cidade próxima de Joanesburgo, na África do Sul. AFP/Emmanuel Croset - 15.out.2023

Outdoor exibe bandeira de Israel na Times Square, em Nova York, nos EUA, dias após o início da guerra Israel-Hamas;. AFP/Kena Betancur - 13.out.2023

Carro leva bandeira de Israel como demonstração de apoio em meio ao conflito Israel-Hamas no norte de Londres, no Reino Unido; governo britânico anunciou mais investimentos para proteção da comunidade judaica após o aumento de ataques antissemitas. AFP/Daniel Leal - 13.out.2023

Projeção na Torre Eiffel, em Paris, França, homenageia vítimas do ataque do Hamas de 7 de outubro em Israel. AFP/Julien de Rosa - 8.out.2023

Bandeiras da Palestina e do Iraque penduradas em prédio em Bagdá, capital iraquiana, exibidas em meio à guerra Israel-Hamas. AFP/Ahmad Al-Rubaye - 12.out.2023

"Nos recusamos a contar às gerações futuras a história do nosso silêncio, de que ficamos parados e não fizemos nada. Como disse o Chefe de Ajuda de Emergência da ONU, Martin Griffiths, ao UN News: 'A história está observando'", disseram eles na carta, citando a declaração de Griffiths na segunda-feira.

Os quase 60 signatários incluíram Susan Sarandon, Kristen Stewart, Quinta Brunson, Ramy Youssef, Riz Ahmed, Mahershala Ali, entre outros.

"A ajuda humanitária precisa poder chegar até eles (os habitantes de Gaza)", dizia a carta.

Biden disse na sexta-feira acreditar que os caminhões que transportam ajuda humanitária chegarão a Gaza nas próximas 24 a 48 horas. O bombardeio de Gaza, um enclave de 45 quilômetros de extensão, criou condições terríveis para os 2,3 milhões de pessoas que vivem ali sob bloqueio de Israel e do Egito desde que o Hamas assumiu o controle da área em 2007.

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