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'Missão Impossível 7' para gravações de novo após equipe exigir volta ao Reino Unido

Profissionais que estavam no Oriente Médio temiam novas regras de quarentena

O ator Tom Cruise durante as gravações do "Missão Impossível 7", em outubro, em Roma, na Itália. - Guglielmo Mangiapane/Reuters

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São Paulo

As gravações do sétimo filme da franquia "Missão Impossível", que aconteciam no Oriente Médio, foram interrompidas em razão de novas medidas de restrições a viagens no Reino Unido. Segundo o jornal The Sun, a equipe de produção exigiu voltar à Europa às pressas, antes que regras mais duras de quarentena entrassem em vigor.

A partir de segunda-feira (15), os passageiros que chegarem ao Reino Unido vindos de 33 países da "lista vermelha" —que inclui o Brasil e também os Emirados Árabes, onde as filmagens estavam sendo feitas— deverão pagar uma taxa de 1.750 libras (cerca de R$ 13 mil) por uma quarentena de dez dias em um hotel.

A possibilidade de ter de cumprir esse período de isolamento gerou uma revolta na equipe, de acordo com a publicação. Com isso, os executivos do estúdio tiveram que alugar um jato particular para que todos pudessem voltar para casa antes que a medida passasse a valer. Agora, as gravações devem ser retomadas na Inglaterra.

O ator Tom Cruise, 58, que estrela e produz o sétimo filme da franquia, está gastando milhões para transformar uma antiga base militar em um estúdio para concluir as filmagens seguindo todos os protocolos sanitários. A expectativa inicial era de que o longa fosse lançado em novembro de 2021, o que não deve acontecer. ​

As gravações de Missão Impossível já tinham sido interrompidas no ano passado, com a chegada da pandemia. Nesse período, as filmagens ficaram restritas a um set montado na Noruega e depois transferidas para a Itália, mas em outubro foram suspensas novamente após 12 pessoas receberam o diagnóstico positivo para a doença no set em Veneza.

Além disso, cinco membros da equipe pediram demissão depois que o astro de Hollywood gritou com profissionais que aparentemente estavam violando os protocolos de segurança contra a Covid-19.