Tom Cavalcante, Whindersson e Tirulipa se inspiram em Os Trapalhões na sequência de 'Os Parças'
Cheio de improvisos, filme tem participação do jogador Amaral e da sertaneja Simone
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Os amigos Toin (Tom Cavalcante), Ray Van (Whindersson Nunes) e Pilôra (Tirulipa) estão de volta em "Os Parças 2", que estreia nesta quinta-feira (14). Agora, além dos trocadilhos e piadas, o trio se esforça em mais cenas de ação, aventura e atrapalhadas.
"Procuramos uma outra proposta de filme, a intenção era brincar com uma referência de ‘Os Trapalhões’. É um humor ingênuo, corporal", afirma a diretora Cris D’Amato, que também dirigiu "Sai de Baixo - O Filme", "S.O.S - Mulheres ao Mar" (2015), entre outras comédias.
Para dar veracidade às cenas, o elenco optou por dispensar os dublês e até mesmo em seguir o roteiro. "O que mais gostei é que a gente foi a gente mesmo. A diretora deu toda a liberdade para fazermos o que queríamos fazer”, diz Tirulipa.
Até mesmo o roteirista, Claudio Torre Gonzaga, escreveu com essa intenção, segundo D’Amato. "Na verdade, o roteiro era só um guia para que eles pudessem inventar em cima", explica ela.
Tom Cavalcante afirma que esse tipo de humor vem sendo construído pelo trio desde o primeiro longa. Aliás, "Os Parças" foi o filme nacional mais visto em 2017, atingindo cerca de 1,6 milhão de telespectadores.
"Seria muita ousadia nossa retratar Renato Aragão e companhia, mas ficou uma lacuna nesse estilo de humor. Começamos com essa proposta no primeiro filme e, nesse segundo, a gente encontrou uma fórmula para atingir as crianças e os adolescentes. Fica aí um legado para esse início [de uma nova geração] de Os Trapalhões”, diz o ator.
O elenco conta que pegou mais leve nas piadas para que as crianças também pudessem assistir ao filme, cuja a classificação indicativa é 12 anos. Apesar de algumas cenas de bullying com o “gordinho da turma”, do grupo de adolescentes, o elenco diz que parte da estratégia é mais provocar debate do que só fazer uma piada rasa.
O trio de protagonistas também sofre bullying quando um dos jovens, Pedro (Leo Cidade) os chama de "paraíbas". A turminha de adolescentes do filme também conta com Letícia Fagnani, da série “Pedro e Bianca” (TV Cultura) e com a youtuber e filha de Tom, Maria Cavalcante.
"A gente se permite ser chamado de paraíba para ser mostrado, nesse momento, que a gente não tem que potencializar isso. Mas, ao mesmo tempo, a gente tem que se defender. O Pirôla vai lá e chama o menino de nojento", conta Cavalcante.
Tom Cavalcante invoca pouco de seus personagens consagrados na trama, e não perde um trocadilho, enquanto Tirulipa evoca sua performance circense em parceria com Whindersson. Em uma das cenas, os dois fogem de um enxame de abelhas. "Olhando depois a cena, a gente podia ter brincado mais, mas ainda é a minha preferida", diz Tirulipa.
Os ex-jogadores Falcão e Amaral, além da cantora Simone (da dupla com Simaria) fazem participações especiais no longa. Na ponta que faz como motorista, Amaral ouve do trio um sem número de piadas possíveis sobre o olho caído do jogador.
"Ele não sabia, mas entre nós, a gente brinca muito com isso, quando jogamos futebol juntos. Ele mesmo tira sarro e sempre conta a história de quando ele caiu no campo na Europa, e a equipe médica olhava para o rosto, e ele tinha batido o joelho", diz Tirulipa.
Com direção de Halder Gomes, de “Cine Holliúdy” (2012-2018), o roteiro do primeiro filme mostra o trio atrapalhado organizando uma festa inesquecível de casamento sem nenhum dinheiro no bolso. Se falharem, eles terão que lidar com o maior contrabandista da famosa rua 25 de Março em São Paulo, que é também o pai da noiva, Cintia (Paloma Bernardi).
Em "Os Parças 2", o amigo do trio, Romeu (Bruno de Luca), está casado com Cintia, quando o pai dela é preso pela polícia. A prisão do empresário leva à soltura de um criminoso ainda mais perigoso, o China (Tony Lee), que quer matar Romeu. Cintia aproveita a situação para fugir com o dinheiro que restava, e o trio, agora, embarcar em uma missão para arrecadar dinheiro: receber uma turma de adolescentes em uma pousada abandonada da família da mocinha.
Comprada com lavagem de dinheiro e sem estrutura, a casa serve de inspiração para os improvisos dos comediantes, com torneiras de água estourando, cama quebrando e bichos rolando soltos pela construção. As férias dos adolescentes começam, de verdade, quando eles percebem que são vizinhos de uma rica colônia de férias, cheias de recursos, comandada por Denise (Mariana Santos).