Celebridades

Alexandre Correa fora, Zilu suplente e Frota vereador; veja como famosos se saíram nas urnas

Grande maioria das celebridades que tentaram cargos nas eleições 2024 ficou a ver navios

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Da esq., Alexandre Correa, Zilu Camargo e Alexandre Frota, que se candidataram nas eleições 2024 - Montagem

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São Paulo

Ser famoso por causa da televisão ou da música não é garantia de voto. Ao menos é isso o que aponta o resultado das eleições 2024, em que a maior parte das celebridades que tentaram entrar na política se deram mal.

A começar por Datena, apresentador da Band que entrou na disputa para a Prefeitura de São Paulo. Ele concorreu pelo PSDB e ficou em quinto lugar, com 112.344 votos (apenas 1,84% do total). O segundo turno será disputado por Ricardo Nunes (MDB), que recebeu 1.801.139 votos (29,48%) e Guilherme Boulos (PSOL), que teve 1.776.127 votos (29,07%).

Datena não foi o único famoso a se candidatar a prefeito. A atriz Cristina Prochaska, que fez sucesso nos anos 1980 e 1990 em novelas da Globo, tentou se eleger pelo PSOL para o cargo em Ubatuba (litoral norte de SP). Com apenas 402 votos (0,77%), ela ficou em décimo lugar, bem atrás da primeira colocada, Flavia Pascoal, do PL, que conquistou 14.560 votos (27,87%).

Eleitos mesmo foram poucos. Entre eles, o ex-galã da Globo e ex-ator pornô Alexandre Frota, que já havia sido deputado federal por São Paulo entre 2019 e 2023. Com 2.893 votos (2,10%), ele agora vai exercer o cargo de vereador do município de Cotia (SP).

Além dele, na capital paulista, foram eleitos vereadores a ex-comentarista da Jovem Pan Zoe Martinez (PL), com 60.272 (1,04%); o filho de Gretchen Thammy Miranda (PSD), com 50.234 (0,87%); e o ex-BBB Adrilles Jorge (União), com 25.038 votos (0,43%).

Alguns não chegaram a se eleger, mas ficaram na lista de suplentes. Trata-se de uma espécie de "cadastro reserva" das eleições. Ou seja, apesar de não terem conseguido votos suficientes para uma vaga na Câmara Municipal da cidade onde se candidataram, ainda podem ser chamados para substituir algum vereador caso ocorra algum afastamento, temporário ou não.

Nesse grupo, quem teve mais votos foi a ex-Fazenda Léo Áquilla, que se candidatou pelo MDB em São Paulo e obteve 15.958 votos (0,28%). Na outra ponta, ficou Marcela Porto, mais conhecida como Mulher Abacaxi. Candidata pelo PDT, ela teve apenas 82 votos (0,06%) para se tornar vereadora de Maricá (RJ).

Também ficaram nessa situação nomes como Zilu Camargo, ex-mulher de Zezé Di Camargo e mãe de Wanessa Camargo; Claudia Baronesa, mãe de MC Gui; o apresentador Dudu Camargo; o ex-Fazenda Marcos Oliver; o humorista Marquito e a ex-Chiquititas Renata Del Bianco.

Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, não teve votos suficientes nem mesmo para a suplência. O candidato do Avante teve apenas 2.246 votos (0,04%) em São Paulo e não foi eleito.