Parte da fortuna avaliada em cerca de R$ 50 milhões de Jô Soares (1938-2022) foi destinada a instituições de caridade que cuidam de pessoas com autismo. Foi isso o que disse Flávia Pedras, ex-mulher do apresentador, que morreu exatamente dois anos atrás.

Uma parcela significativa dos bens dele foram doados a quatro instituições em São Paulo, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso, disse em papo no Conversa com Bial (Globo).

Sem herdeiros, solteiro e filho único, Jô alterou o testamento um mês antes de morrer. Na cláusula final, ele expressou o desejo de ser cremado.

De acordo com o documento, 10% de sua fortuna seriam compartilhados com quatro funcionários que trabalharam durante anos em seu apartamento duplex, na avenida Higienópolis, região central de São Paulo. O imóvel, com 628 m², está à venda agora por R$ 11,2 milhões.

Foram eles Antonio Roberto Colossi (3,6%), Marlucy de Oliveira Costa (3,2%), Marycleidy de Oliveira Costa (1,6%) e Sebastião Kassen Moreira dos Santos (1,6%). Jô deixou objetos pessoais e uma biblioteca de mais de 5.000 livros.

Flávia ficou com 80% da herança, e os outros 10% foram destinados a Claudia Colossi, amiga do apresentador.

No bate-papo, Pedras ainda comentou que transformou as cinzas do apresentador em diamante. "Está em um cofre, guardado. Eu não sei o que fazer ainda, mas quero fazer um patuá."