A duas semanas do início dos Jogos de Paris, o vôlei feminino brasileiro passa por fase conturbada. Desde segunda (8) que Sheilla Castro não é mais vista na concentração da equipe, em Saquarema (RJ). Ela ocupava o cargo de membro da comissão técnica e teve seu nome envolvido em uma polêmica que foi parar nos assuntos mais comentados das redes.

No último domingo (7), um dia antes da saída de Sheilla da concentração, veio à tona um perfil fake que teria sido criado por ela para falar mal da ex-namorada, a jogadora Gabi Guimarães.

Ambas terminaram o romance discreto recentemente em meio a brigas e uma suposta traição. Internautas ficaram receosos que a treta pudesse atrapalhar o desempenho da equipe nas Olimpíadas de Paris.

O tal perfil, já apagado e de nome Piero, em inglês, usou o X (antigo Twitter) para dizer que Gabi estaria mais interessada em beber e sair do que em se preparar para as partidas.

E, após uma seguidora rebater o que o perfil dizia, a conta oficial de Sheilla respondeu, também em inglês, como se ela tivesse esquecido de desconectar de uma para entrar com a outra conta. O caso gerou muito burburinho, e nenhuma das duas, quando procuradas, se manifestou sobre o caso.

Procurada, a Confederação Brasileira de Vôlei afirma que Sheilla não participará presencialmente desta fase dos treinamentos em Saquarema, mas não explicou se o motivo tem a ver com a polêmica. "Ela continua fazendo parte da comissão técnica da seleção feminina", diz.

Sobre a ida aos Jogos, a CBV diz que "não estava programada a ida da Sheilla a Paris. Como não está programada a ida do Serginho pela seleção masculina. Nenhum dos dois está credenciado pela CBV para os Jogos Olímpicos".