Após ser expulso do BBB 23, o cantor MC Guimê, enfim, pode dar a sua versão sobre o extenso caso judicial de uma mansão comprada por ele em Alphaville (SP) e que tem gerado brigas judiciais ao longo dos últimos oito anos. Ele teria uma dívida de quase R$ 3 milhões com o imóvel.

No mês passado, a Justiça determinou que a ex-mulher dele, a cantora Lexa, tivesse um dinheiro bloqueado para a quitação de parte desse valor. Conforme os proprietários, o músico teria deixado de pagar cerca de R$ 777 mil.

"Assunto extremamente desgastante que já me fez passar por momentos desagradáveis. Um sonho que se tornou pesadelo. No fim de 2015, decidi comprar a casa e não tinha tempo de acompanhar negociação. Confiava essas tarefas a algumas pessoas. Confiando nelas, assinei contrato ruim e não fazia ideia dos problemas que iria me trazer", começou ele em discurso nas redes sociais.

"Paguei e não entrei na casa, vi que tinha algo de errado. Quando achei que seria resolvido, fui avisado de outro proprietário legal da casa e com urgência estava pagando para uma pessoa e apareceu outro dono. Fiz acordo com pagamentos de mais de R$ 1 milhão e continuei cumprindo deveres para conseguir o imóvel ou para não perder tudo, pois já tinha perdido tempo e paz", disse.

Os proprietários entraram na Justiça exigindo a rescisão do contrato do imóvel e o pagamento de uma indenização por fruição, ou seja, pelo tempo em que ele usufruiu da casa. Em outubro de 2020, Guimê havia sido condenado em primeira instância. O processo tramita em segredo de justiça, mas acabou vazando.

"Essa extensa briga judicial foi só piorando. Em 2021, decidi sair do imóvel para outro lar enquanto o processo ia se resolvendo. Ninguém foi despejado, quando teve a retomada da posse não tinha mais ninguém morando lá", desabafou o funkeiro, que agora afirma que não vai mais falar do caso.