Celebridades

Avaliado em R$ 37 milhões, avião apreendido de Wesley Safadão é devolvido

'Comprei o jato da forma mais legal possível', explica o cantor que ficou com o bem bloqueado na Justiça por um mês

Safadão posa nas escadas do seu avião e revela que financiou a metade do valor com um banco - Reprodução/Instagram

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Rio de Janeiro

Wesley Safadão, 34, se pronunciou pela primeira vez a respeito da apreensão de seu avião, avaliado em R$ 37 milhões, em dezembro do ano passado. O cantor já recebeu o jato de volta, mas ainda tenta provar que agiu de maneira legal ao comprá-lo em uma transação com Francisley Valdevino da Silva, o Sheik dos Bitcoin. Ele assumiu ter feito um investimento em criptomoedas na firma do empresário.

"Fiz um investimento em criptomoedas e depois comprei o avião. Financiei a metade e para um banco financiar alguma coisa, ele não tem que verificar se está tudo certo? Não tinha nenhuma restrição. O banco financiou e depois aconteceu toda a turbulência na empresa desse rapaz. Do dia que eu entrei ao dia que eu saí dessa operação, deu seis meses", começou Safadão.

A apreensão foi feita em dezembro de 2022, após decisão do Tribunal de Justiça do Paraná por causa da investigação da Polícia Federal de um suposto esquema de pirâmide financeira disfarçado de aluguel de criptomoedas. O golpe movimentou cerca de R$ 4 bilhões por meio de fraudes e o forrozeiro teria sido uma das vítimas dos investimentos com o "Sheik dos Bitcoins". Ele adquiriu o avião como garantia.

"Realmente o avião foi bloqueado, mas do mesmo jeito que existe Justiça do lado de cá, existe do lado de lá. Então a gente conseguiu desbloquear (ele recebeu de volta o avião) e está provando na Justiça que a forma como foi feita, foi legal. Não só eu, tem vários outros artistas envolvidos nessa confusão", contou Safadão em entrevista ao SBT.

Procurada pelo F5 na época do bloqueio do jatinho, a assessoria de Safadão respondeu, em nota, que a WS Shows "foi supreendida" com a decisão que determinou o bloqueio do jato. O comunicado também diz que os sócios da empresa do cantor acreditaram que o investimento seria uma "uma boa oportunidade de negócio", mas assim que identificaram as fragilidades, "correram atrás de desfazer tudo" para minimizar os prejuízos.