Celebridades
Descrição de chapéu Pelé, o Edson

Pelé acumulou casos de infidelidade amorosa e frases polêmicas

Relembre passagens marcantes, mas controversas, da vida do Rei do Futebol

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé - AFP

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São Paulo

Durante seus 82 anos de vida, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, acumulou títulos, reverência, namoradas, fama e fortuna. Mas sua história também inclui episódios pouco edificantes, polêmicas e gafes.

Sua relutância em reconhecer a filha Sandra é um deles. Talvez o mais conhecido. Em 1963, aos 23 anos, o então jogador do Santos Futebol Clube teve um rápido relacionamento com Anísia Machado, e com ela teve uma filha de nome Sandra.

Mesmo após exames de DNA (ele contestava os resultados e era preciso refazê-los), ela conseguiu, na Justiça, o direito de usar o sobrenome do pai. Isso foi em 1996, dez anos antes de Sandra morrer, vítima de um câncer. Ela foi velada em Santos e, mesmo estando em São Paulo, Pelé não compareceu.

Em 1966, quando tinha 26 anos, ele se casou pela primeira vez —com Rosemari de Reis Cholbicon, com quem teve três filhos. A relação, porém, chegou ao fim em meados de 1980.

Entre 1981 e 1986, o ex-jogador namorou Xuxa Meneghel. Ela estava prestes a completar 18 anos, e ele tinha 41. Em seu livro "Memórias" (272 págs. editora Globo), ela afirma que tem "sentimentos contraditórios" quando pensa na época do namoro. Ela também lembra ter sido traída inúmeras vezes.

No início da década de 1990, Pelé começou a namorar a cantora gospel Assiria Seixas Lemos, que adotou o sobrenome dele e se tornou Assiria Nascimento. Com ela, se casou em 1994 e teve os gêmeos Celeste e Joshua. O casamento acabou em 2008. Em entrevista à revista Quem, naquele ano, Assiria deu a entender que o motivo da separação foi a infidelidade do "Rei".

Em 2002, o ex-jogador assumiu a paternidade de Flávia Cristina Kurtz, na época com 34 anos, que nasceu em Porto Alegre (RS). Ela é fruto de um relacionamento com a então estudante de jornalismo, Lenita Kurtz.

A paternidade foi revelada, naquele ano, por Hélio Viana, ex-sócio de Pelé, à revista Isto É Gente. O ex-futebolista conheceu a filha em 1994, mas só resolveu fazer a revelação no início dos anos 2000.

E, finalmente, foi durante uma viagem para Nova York, em 2010, que ele conheceu Marcia Cibele Aoki. O casamento aconteceu seis anos depois, em 2016. Ambos estavam juntos até hoje.

Pelé também ficou famoso por suas declarações polêmicas. Em 2013 ele afirmou que o brasileiro deveria esquecer os protestos que estavam sendo realizados no país por causa de política e tinham de pensar na seleção brasileira de futebol. Modéstia também não era uma de suas características. "Assim como só houve um Beethoven e um Michelangelo na História, só há um Pelé", afirmou, convicto, em 1994, ano do tetracampeonato mundial.

Em 1996, ele deu outra declaração forte sobre não ter lutado por boas condições para os jogadores do Brasil. "Fui covarde quando jogava. Só me preocupava com a evolução da minha carreira."

Cinco anos depois, em 2001, a Folha revelou que, em 1995, a empresa de Pelé havia recebido US$ 700 mil (R$ 3,7 milhões no câmbio atual) para organizar um evento beneficente em prol da seção argentina da Unicef. O evento acabou não sendo realizado e o dinheiro nunca foi repassado ao fundo assistencial.

Em 2004, o ex-atleta culpou dirigentes pela situação dos clubes de futebol e os acusou de roubo. "Os caras roubam os clubes, acabam com o dinheiro e vêm botar a culpa na Lei Pelé."

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