Jessilane, do BBB 22, comemora após quitar o Fies: 'Tô passada!'
Ex-BBB tinha dívida de cerca de R$ 20 mil com financiamento estudantil, segundo a irmã
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A ex-BBB Jessilane Alves, 26, postou uma série de vídeos em seu Instagram nesta sexta-feira (6) comemorando mais uma vitória em sua vida. A professora celebrou ter quitado seu empréstimo do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), utilizado para pagar sua formação em Ciências Biológicas.
Em um dos vídeos, a ex-sister comentou: "Gente! Meu Deus, vocês não vão acreditar! Acabei de sair do banco e, adivinhem: Quitei o Fies! Daqui a cinco dias úteis meu nome não vai estar mais naquela linha de proteção de crédito. Tô passada!".
A irmã de Jessilane, Carolina Alves, disse enquanto a ex-BBB estava no reality que a dívida com o financiamento era de cerca R$ 20 mil, que deveria ser quitada em até 15 anos.
Em fevereiro, a dívida de Jessilane foi alvo de polêmica dentro do reality show. A ex-sister foi questionada por Tiago Abravanel o que era o Fies, programa do governo federal que oferece crédito para alunos pagaram cursos em universidades privadas.
Após a formatura, os estudantes precisam quitar o empréstimo, como é caso de Jessilane.
"Fiz o financiamento estudantil numa faculdade particular, mas no curso que eu queria, que era biologia, né", disse a ex-sister.
"O que é o financiamento estudantil?", questionou Tiago. "O Fies. Já ouviu falar no Fies?", indagou ela. "Já ouvi falar, mas conta o que é", respondeu o ator e cantor.
A falta de conhecimento do brother sobre o projeto gerou reações nas redes sociais. "Tiago Abravanel realmente é só decepção. Além de encarnar o Osho da Anhanguera, essa noite ele perguntou a Jessilane o que era Fies", afirmou um internauta no Twitter.
"A pessoa não saber o que é Fies diz muito sobre a realidade da desigualdade social no país", escreveu outra internauta.
"Tudo bem ele não precisar do Fies, mas não saber o que é? Um dos principais programas do governo voltados para a educação. E o cara paga de politizado, conscientizado", criticou outra.
O FIES
Estabelecido por lei em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o Fies passou por uma expansão significativa sobretudo a partir do governo de Dilma Rousseff (PT). Do total, 79% dos contratos foram assinados de 2011 em diante.
O programa é operado pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), vinculado ao Ministério da Educação, que solicita os recursos ao Tesouro Nacional.
O MEC divulgou em dezembro do ano passado que o Fies deve oferecer 110.925 vagas em 2022. "No primeiro semestre, os estudantes terão acesso a 66.555 vagas, 60%, e 44.370 vagas, no segundo semestre, 40% do total", disse a pasta. O período de inscrição será de 8 a 11 de março no site do programa.
Em 2014 o Fies ofereceu o maior número de vagas para um ano, 732 mil. O programa encolheu e tem cerca de 100 mil vagas disponíveis a cada ano desde 2018.
Para se inscrever no programa, o estudante deve ter participado de alguma edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) a partir de 2010. O participante precisa ter notas iguais ou acima de 450 pontos e nota diferente de zero na redação no exame. Outro critério é o da renda familiar mensal, que tem que ser de até três salários mínimos por pessoa.
Em grande parte, o Tesouro emite títulos públicos para obter o dinheiro, o que gera um impacto direto na dívida pública.
Pelo fato de seus riscos serem em maior parte bancados pela União, o programa é alvo frequente de análises dos diferentes governos e já passou por sucessivas mudanças para mitigar o risco para os cofres públicos.
O programa financia até 100% do valor dos encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino que aderem ao fundo, dependendo da renda familiar mensal bruta e do comprometimento com os custos da mensalidade.