Celebridades

R. Kelly decide não depor em julgamento de tráfico sexual

Cantor é acusado de aliciar e abusar sexualmente de mulheres e meninas

R. Kelly durante audiência em Chicago - Antonio Perez-16.set.2019/AFP

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Tyler Clifford
Nova York

R. Kelly, 54, disse nesta quarta-feira (22) que não irá depor em sua própria defesa no julgamento de tráfico sexual. Ele é acusado de aliciar e abusar sexualmente de mulheres e meninas menores de 18 anos.

O cantor de R&B anunciou sua intenção depois que cinco testemunhas falaram a seu favor ao longo de quase dois dias na esteira de quatro semanas e meia de depoimentos de testemunhas da acusação no julgamento realizado em Nova York.

"Não, senhora", disse Kelly à juíza Ann Donnelly quando indagado se deporia, o que ele não tem obrigação de fazer. Ele também disse que entendeu as implicações de sua decisão.

Acredita-se que os argumentos finais começarão ainda nesta quarta-feira, e os jurados poderiam começar a deliberar na quinta.

O artista, cujo nome completo é Robert Sylvester Kelly, declarou-se inocente de uma acusação de extorsão e oito acusações de transportar pessoas através de fronteiras estaduais ilegalmente para prostituição.

Procuradores tentam retratá-lo como um predador que explorou a fama para atrair fãs para seu círculo, onde exigia uma obediência rígida para não puni-las.

Kelly negou diversas vezes as acusações de abuso sexual, que o perseguem há cerca de duas décadas.

A quinta testemunha da defesa, o executivo do setor musical Julius Darrington, disse nesta quarta-feira que às vezes passava de 10 a 12 horas por dia com o cantor depois de conhecê-lo em 2016, que nunca viu mulheres sendo trancadas em quartos, nunca ouviu gritos ou choro ou viu Kelly agredir alguém.