Celebridades

Bob Dylan é acusado de abuso sexual contra garota de 12 anos em 1965

Músico negou os relatos e disse que ação será 'vigorosamente defendida'

Bob Dylan durante evento na Austrália - Torsten Blackwood-22.abr.2017/AFP

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São Paulo

O cantor e compositor Bob Dylan, 80, está sendo acusado formalmente de abuso sexual contra uma menina de 12 anos, segundo o site Page Six. A publicação diz ter tido acesso ao processo, que foi aberto na Suprema Corte de Manhattan na última sexta-feira (13).

Considerado um dos maiores músicos de todos os tempos e dono de um prêmio Nobel de Literatura, Dylan teria dado drogas e álcool à criança e depois abusado dela sexualmente em um quarto do Chelsea Hote em 1965. A vítima, identificada apenas como JC, tem atualmente 68 anos e mora em Greenwich, no estado americano de Connecticut.

"Bob Dylan, durante um período de seis semanas entre abril e maio de 1965, tornou-se amigo e estabeleceu uma conexão emocional com a querelante", diz um trecho do processo. "[Isso foi feito para] diminuir as inibições [de JC] com o objetivo de abusar sexualmente dela, o que ele fez, juntamente com o fornecimento de drogas, álcool e ameaças de violência física, deixando-a emocionalmente marcada e psicologicamente ferida até hoje."

A acusação diz ainda que os abusos ocorreram em mais de uma ocasião. Segundo a denunciante, os efeitos emocionais a levaram a procurar tratamento médico para tratar de depressão e ansiedade. "[As repercussões] são de natureza permanente e duradoura e incapacitaram a demandante de participar de suas atividades regulares", afirma a ação.

Em reposta à publicação, o porta-voz de Dylan negou os abusos. "Esta afirmação de 56 anos atrás não é verdadeira e será vigorosamente defendida". Por sua vez, o advogado da vítima, Daniel Isaacs, reiterou as acusações. "A queixa fala por si", afirmou.

Sexta-feira foi a véspera de fechamento de uma janela aberta pela Lei das Vítimas Crianças de Nova York, que deu a chance de vítimas de abuso infantil cujo prazo de prescrição já havia passado de abrirem processos contra seus agressores.