Claudia Rodrigues apresenta melhora e deixa unidade de terapia semi-intensiva
Atriz tem esclerose múltipla e está internada em hospital de São Paulo
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A atriz Claudia Rodrigues, 51, apresentou melhora em seu quadro de saúde e deixou a unidade de terapia semi-intensiva, indo para o quarto. A informação é de sua empresária, Adriane Bonato, que conversou com o F5 na tarde deste domingo (18).
No dia 13 de julho, a atriz passou mal, teve dormência no braço e na perna direita, muita cefaléia, febre e confusão mental. Claudia está internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
“Ela está bem melhor. Descobrimos uma inflamação severa que é consequência de uma ruptura parcial no tendão do ombro. Ela fez uma infiltração e passa bem!”, disse Adriane, que afirmou que Claudia terá sua vacinação antecipada.
Enquanto aguarda a vacinação, Claudia Rodrigues está com seu tratamento para esclerose múltipla suspenso, correndo o risco de vir a apresentar surtos e perder parte de sua autonomia.
“O que o Brasil escolheu? Optou pelo prazo de três meses, porque não iria ter vacina para todo mundo, porque nosso presidente deixou de responder 57 e-mail só para a Pfizer! [...] Muita gente poderia estar viva hoje se tivesse tido as duas doses”, diz Adriane.
A humorista foi vacinada com a primeira dose da vacina contra a Covid-19, e está no período em que aguarda a possibilidade de tomar a segunda dose. De acordo com Adriane, a vacina administrada foi a da Pfizer, que, ainda segundo a empresária, seria a recomendada para o quadro clínico de Claudia Rodrigues.
“A vacina aconselhável para quem tem doença degenerativa e esclerose múltipla é a da Pfizer, porque ela é uma molécula com RNA mensageiro, que contém as informações do vírus. Quando ela entra no corpo, ela vai nas células, que recebem as informações e criam os anticorpos para proteção”, diz Adriane, que afirma que algumas vacinas disponíveis ao público contém fragmentos de vírus, e não são aconselháveis para o quadro da humorista em particular.
A vacina da Pfizer tem um prazo de três meses entre as duas doses, estipulado pelo Ministério da Saúde. A própria fabricante recomenda que esse período seja de apenas 21 dias, onde teria sua eficácia garantida.