Ney Latorraca, Marcos Caruso e outros artistas fazem campanha pela vacinação
Iniciativa para sensibilizar população é da Associação dos Produtores de Teatro
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Lançada pela Associação dos Produtores de Teatro (APTR), a campanha "Vacina Já" mostra diversos artistas, entre eles, Herson Capri, Beth Goulart, Marcos Caruso e Françoise Forton, em um vídeo incentivando a vacinação contra a Covid-19, que começou no último domingo (17).
Nele, os atores aparecem levantando a manga da camiseta, e um selo "Vacina Já" é estampado em seus braços. "Vivemos uma guerra contra o vírus. Antes só tinhamos máscaras, distanciamento social e higienização das mãos. Agora, com apoio da ciência, temos a vacina", afirma Eduardo Barata, presidente e produtor da APTR.
A campanha é importante, segundo ele, porque, enquanto o governo só mostra o negacionismo, "nós dizemos que a vacina é amor, é saúde, é liberdade, é vida", afirma Barata.
Também apoiada pela APTR, a campanha "Quem Ama, Vacina" foi lançada pelas organizações Direitos Já e Frente pela Vida com mais de 200 organizações e personalidades. O jornalista Juca Kfouri e o médico Drauzio Varella também apoiam a campanha.
"Estávamos fazendo a nossa campanha de estímulo a vacinação, quando soubemos da ação da Frente pela Vida. A campanha da APTR continua a todo o vapor, mas apoiamos também essa iniciativa", afirma Barata.
Com informações e dados, a campanha "Quem Ama, Vacina" pretende sensibilizar a sociedade sobre a importância da imunização. "É fundamental alcançar a imunidade coletiva, por isso, precisamos dialogar com os todos os setores da sociedade, e principalmente, com os que estão receosos com a vacina, sem politizar o tema", diz Fernando Guimarães, coordenador do Direitos Já.
No oficial da campanha Direito Já, o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão disse ser "fundamental criar uma grande mobilização na sociedade em questão da vacina, da sua segurança, do seu impacto, educando, orientando."
Neste domingo (17), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, por unanimidade, a autorização para o uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca. Ambas se tornam as primeiras vacinas contra Covid a poderem ser aplicadas no Brasil. A decisão vale para o uso de 8 milhões de doses vinculadas à Fiocruz e ao Butantan.
A primeira aplicação no Brasil da vacina contra a Covid-19, fora dos ensaios clínicos, foi feita às 15h30 no domingo (17), no Centro de Convenções do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na capital paulista.
A primeira pessoa a ser imunizada foi a enfermeira Monica Calazans, 54, que trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, conforme antecipou a coluna Mônica Bergamo. Com obesidade, hipertensão e diabetes, ela faz parte do grupo de risco.
Calazans foi vacinada pela enfermeira Jéssica Pires de Camargo, 30. A aplicação da vacina ocorreu em caráter simbólico, ao lado do governador João Doria, fiador da Coronavac no país. Calazans afirmou que não sentiu nenhum sintoma adverso ou efeito colateral após tomar a Coronavac. Não teve febre nem dor no braço vacinado.
Em decorrência da repercussão sobre a primeira dose aplicada no país, incluindo destaque na imprensa internacional, Calazans afirmou que foram criadas cerca de 300 contas falsas, como se fossem dela, no Twitter. “Mas já estou resolvendo este problema com eles [da rede social]”, disse. Uma dessas publicações falsas diz que a enfermeira passou o fim de ano na praia em meio a aglomerações.