Celebridades

Léo Lins acusa advogado que o comparou a Hitler de agredir idosa

Ary Bergher diz que luta pela memória de quem não pode lutar: 'Holocausto nunca mais'

Leo Lins rebate advogado que o comparou a Hitler - Reprodução/Instagram

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Eligia Aquino Cesar
São Paulo

Léo Lins, 38, usou o Twitter neste domingo (22) para se pronunciar a respeito dos comentários feitos pelo advogado da Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj), Ary Bergher, com exclusividade ao F5 neste sábado (21). "Precisei nem pesquisar muito... Olha aí o cara que quer defender a sociedade contra o mal que eu represento com piadas", escreveu o humorista, compartilhando conteúdo que acusa Bergher de agredir uma idosa.

Procurado para se manifestar em relação às acusações de Lins, Bergher usou um print para se manifestar, que diz: "não eduque seus filhos para respeitar gays, negros, brancos, índios. Eduque para respeitar o ser humano, assim você não precisará dar explicações sobre as diferenças de cada um". O advogado falou ainda: "eu luto pela memória, de quem não pode mais lutar. Holocausto nunca mais!!!".

A história envolvendo os dois começou durante participação de Lins no programa "Pânico", transmitido pela rádio Jovem Pan e também pelo YouTube, dia 17 de novembro. O humorista comparou o movimento que judeus fazem diante do Muro das Lamentações, em Jerusalém, lugar sagrado para os seguidores do judaísmo, com o gestual de alguns portadores do espectro autista.

"Fiquei preocupado em não poder fazer nenhuma característica do autista quando fui a Israel. Cheguei lá e vi um monte de judeus balançando e falei 'vão ter que cancelar os judeus', Hitler até tentou". Diante do ocorrido, a Fierj compartilhou em suas redes sociais nesta sexta-feira (20) que abriu processo contra Lins.

Bergher, então, se manifestou de maneira contundente dizendo que o humorista já tinha feito piadas com judeus anteriormente e comparou atitudes do humorista a atos praticados pelo líder nazista, Adolf Hitler. "Sob o manto de fazer piada, ele incute subliminarmente a discrimação racial e com os mesmos parâmetros e iniciativas que foram utilizados por Adolf Hitler, tanto que quando Hitler inicia o genocídio, começa pelos deficientes mentais", ponderou.