Celebridades

Fãs fazem abaixo-assinado para tirar filmes pornôs de Mia Khalifa da internet

Iniciativa já conta com mais de 1,274 milhão de assinaturas

Mia Khalifa - Reprodução
São Paulo

Fãs de Mia Khalifa, 27, que ficou conhecida como atriz pornô em 2014, criaram um abaixo-assinado online pedindo que seus vídeos adultos sejam retirados da internet. O texto solicita também que os domínios de sites adultos que usam o nome dela sejam devolvidos para Khalifa. A iniciativa já conta com mais de 1,274 milhão de assinaturas.

Apesar de ainda ter seu nome associado à indústria pornográfica, ela não participa de nenhuma produção do gênero há seis anos. Khalifa fez 11 filmes no período de cerca de três meses em 2014. Na época, ela tinha apenas 21 anos. Atualmente, ela trabalha como influenciadora e comentarista esportiva.

"As grandes empresas não estão dando a Mia Khalifa uma chance justa de exigir seu conteúdo em tribunal devido à vantagem financeira", diz o abaixo-assinado, segundo o qual ela teria recebido até hoje apenas US$ 12 mil (menos de R$ 65 mil) dos "milhões" que os sites lucram até hoje com a exposição da figura dela.

O texto diz ainda que ela recebeu muitas ameaças de morte, inclusive da organização terrorista Estado Islâmico, por causa de um dos vídeos, em que ela aparece usando uma hijab (o véu usado pelas muçulmanas ortodoxas). "Mia frequenta a terapia de maneira consistente para trauma, sofrimento emocional e consequências do bullying", afirmam os fãs. "Ela se arrependeu de suas decisões na indústria pornô várias vezes."

Nas redes sociais, ela agradeceu o empenho dos fãs. "A Geração Z nunca dorme? Eu estou realmente preocupada. Vocês viram isso há 30 minutos no tiktok e tinham 500 assinaturas. Eu amo tanto vocês que assinaram este convite para minha festa de aniversário. É uma lista de convidados, não uma petição", brincou.

Khalifa tem usado suas redes sociais frequentemente para falar sobre os comentários que ainda recebe por ter participado dos filmes eróticos e recomendar às seguidoras que evitem trabalhar na indústria pornográfica. "Meninas, não façam isso", aviou. "Não vale a pena."