Regina Volpato diz que Parada LGBT deste ano é importante para celebrar a empatia e os direitos
Essa é a primeira edição da Parada sob governo de Jair Bolsonaro
A apresentadora do Mulheres (Gazeta), Regina Volpato, afirmou que este ano, mais do que nunca, é importante todos estarem juntos nesta primeira Parada Gay sob governo de Jair Bolsonaro (PSL).
“É importante estarmos juntos para celebrar a empatia, o direito de amar, o direito de ter amigos, o de conversar e o de cada um pensar a sua maneira”, disse a apresentadora.
“Este ano é muito emblemático estarmos juntos e mostrar a que viemos. Viemos para celebrar a diversidade, a alegria, a tolerância. Sem fazer algazarra e sem fazer nada de errado”, disse Volpato, que neste ano acompanha a Parada no camarote Pride, dentro do Conjunto Nacional.
A 23 edição da Parada LGBT acontece, neste domingo (23), na avenida Paulista e reúne 19 trios. Entre as atrações estão a ex-Space Girl Mel C., Iza, Karol Conka, Luísa Sonza e Glória Groove.
Com o tema “50 anos de Stonewall”, um conflito que aconteceu em 1969 em um bar nos Estados Unidos e foi um marco para o ativismo pelos direitos da comunidade LGBT+, a Parada Gay tem Fernanda Lima como madrinha, e a drag queen Tchaka como apresentadora oficial.
“Hoje vejo que esse evento virou uma outra coisa que não tem como barrar, como reprimir, como não enxergar ou minimizar. E isso é importante em qualquer governo, em qualquer situação”, afirma Volpato.
A apresentadora ressalta ainda a importância da Parada LGBT para a cidade de São Paulo por movimentar a economia da capital no feriado. E diz que a Parada alia festa a luta por direitos LGBTQ+.
“Uma coisa boa não exclui a outra. O brasileiro tem vocação para festa e isso faz com que esse evento seja um dos mais importante para a economia da nossa cidade. Isso não pode ser ignorado. A Parada faz diferença para os cofres de São Paulo”, afirma a apresentadora.
Para Volpato, as manifestações políticas também não importantes durante a festa. "Acho que as duas coisas podem acontecer ao mesmo tempo, no mesmo ambiente e com as mesmas pessoas. Rotular ou uma coisa ou outra e se exercer de uma maneira que não é a nossa proposta. A nossa que digo, como cidadã, porque estou falando como uma mulher, branca, cis e hétero”, conclui.