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As imagens de um cachorro caçando uma iguana, registradas pelo fotógrafo Guilherme Giovanni, viralizaram nas redes sociais. O flagra ocorreu em Porto Esperança, distrito de Corumbá (MS), e gerou polêmica entre os usuários. Em entrevista ao F5, ele explica que faz questão de não interferir nas movimentações dos animais.
Recentemente, inclusive, Giovanni flagrou um pica-pau branco jogando um filhote seu para fora do ninho. "Eu aprendi que você não deve interferir em nada. Embora fique chocado, com vontade de entrar em ação, é o ciclo da natureza", explica. "É igual, por exemplo, estar na África e querer impedir o leão de pegar um animal mais frágil. Não podemos impedir, faz parte da cadeia alimentar".
Sobre o caso do cachorro ter avançado na iguana, o fotógrafo com 13 anos de experiência aponta que é muito comum terem outros cães na região, e que isso nunca interferiu nas cadeias alimentares. "Nunca ouvi relatos deles se juntarem de forma selvagem e começarem a caçar outros animais silvestres", confirma ele, que mora no Pantanal desde pequeno.
Segundo Giovanni, os usuários nas redes sociais excedem nos comentários, mesmo com falta de conhecimento. Quanto às imagens do cachorro, muitos acreditam que a presença deles poderia afetar o bioma da região. "O Pantanal vem passando por seca, queimadas intensas... isso é mais preocupante do que falar na interação de cachorros com animais silvestres", acredita ele.
Para ele, o Pantanal é vasto e "tem alimento para todo mundo". "O que mata o Pantanal é o fogo, a mão do homem desviando curso de rio, praticando desmatamento, invadindo áreas. As pessoas não sabem o que acontecem e exageram nos comentários", finaliza.