Astrologia
Descrição de chapéu astrologia

Futuro, inferno astral, signos: Veja sete equívocos comuns sobre astrologia

Conheça a verdade por trás dos principais mitos sobre o estudo dos astros

Ícone fechar

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Listas como 'os signos mais mentirosos' são um dos equívocos - Josh Rangel /Unsplash

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Com mais de 5 mil anos de história, a astrologia ganhou popularidade, mas também acumulou equívocos em sua interpretação. Muitas simplificações reforçam estereótipos, prejudicando seu uso como ferramenta de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

Esses erros podem levar a preconceitos e dificultar relacionamentos, impedindo que as pessoas explorem todo o potencial do mapa astral. Por isso, consultamos astrólogos do Personare para listar os principais erros sobre astrologia que você deve evitar.

7 ERROS SOBRE ASTROLOGIA

1. INFLUÊNCIA DOS PLANETAS

Um dos maiores equívocos na astrologia é acreditar que os planetas "influenciam" diretamente nossa vida. Segundo o astrólogo Alexey Dodsworth, não existem "energias planetárias" afetando a Terra.

A astrologia é simbólica, estabelecendo padrões entre a posição dos astros e aspectos da personalidade ou eventos, mas sem relação de causa e efeito. Os planetas são indicadores, não agentes diretos.

O horóscopo sugere tendências, e o mapa astral revela potenciais que podem se manifestar como virtudes ou desafios, dependendo de como cada pessoa utiliza suas características.

2. ASTROLOGIA DETERMINA O FUTURO

Outro erro comum é acreditar que a astrologia é determinista, prevendo eventos com exatidão. A astróloga Tati Magalhães lembra a frase: "Tudo que acontece está escrito no céu, mas nem tudo que está escrito acontece".

Isso significa que a Astrologia aponta possibilidades, não certezas. Ela trabalha com hipóteses baseadas em padrões passados que podem se repetir, mas nunca garante o que irá ocorrer.

O objetivo da astrologia é ajudar no planejamento e na tomada de decisões. Embora os fatos sejam inevitáveis, ela nos ensina a mudar a forma como reagimos às situações, trazendo mais consciência e autonomia.

3. RANKINGS DOS SIGNOS

Listas como "os signos mais mentirosos" ou "o pior signo para namorar" são armadilhas que promovem estereótipos e preconceitos.

"Esses rankings dão a falsa impressão de que todas as pessoas de um signo são iguais, reforçando julgamentos equivocados", explica a astróloga Vanessa Tuleski. Exemplos clássicos incluem dizer que geminianos são mentirosos ou que arianos são explosivos.

Embora populares, essas listas deveriam ser vistas apenas como entretenimento, sem reduzir pessoas a rótulos. Afinal, cada indivíduo é único e vai muito além do signo solar. A astrologia deve ser usada para autoconhecimento, não para generalizações.

4. INFERNO ASTRAL

O "inferno astral" é uma das lendas mais difundidas na astrologia, mas não tem base real, segundo a astróloga Bela Medeiros.

A ideia de que o mês anterior ao aniversário é sempre conturbado é equivocada. O que ocorre nesse período é que o Sol transita pela última casa do seu mapa astral, a casa 12, associada à introspecção e ao fechamento de ciclos.

Embora alguns sintam esse momento como uma "corrida final antes do recomeço", ele pode ser positivo e favorável ao crescimento pessoal. Use o período para reflexão e planejamento, acompanhando seu horóscopo personalizado para mais clareza.

5. OS SIGNOS MUDARAM

A ideia de que "os signos mudaram" ou de que existe um "13º signo" não tem fundamento, afirma o astrólogo Alexey Dodsworth.

Os signos do zodíaco são divisões simbólicas do céu em 12 partes iguais, baseadas na perspectiva da Terra, e não têm relação direta com as constelações, que podem mudar de posição ao longo do tempo.

"Os nomes iguais aos das constelações confundem, mas uma não depende da outra. As constelações mudam, mas os signos permanecem os mesmos na astrologia ocidental", explica Alexey.

Seu signo e os pontos do seu mapa astral não mudam. O que pode evoluir é sua forma de vivenciá-los, à medida que amadurece. Da mesma forma, a simbologia dos planetas se mantém, independentemente das classificações da astronomia.

6. ASCENDENTE FICA MAIS FORTE APÓS OS 30

A ideia de que o ascendente supera o signo solar após os 30 anos é equivocada, explica a astróloga Vanessa Tuleski.

O ascendente e o Sol têm papéis diferentes: o Sol reflete nossa essência, enquanto o ascendente está ligado ao direcionamento da vida. Ambos são importantes e independentes, independentemente da idade.

Mudanças significativas na vida, como o retorno de saturno ou trânsitos planetários sobre o ascendente, podem trazer transformações importantes, mas isso não altera a predominância de um signo sobre o outro.

7. RETROGRADAÇÕES SÃO SEMPRE RUINS

Apesar da fama, retrogradações planetárias, como as de Mercúrio, não são sinônimo de caos. "Esses movimentos são normais e acontecem todos os anos", explica a astróloga Tati Magalhães.

Mercúrio retrograda de três a quatro vezes por ano, e esses períodos oferecem boas oportunidades para revisões e reflexões. "É um momento para reavaliar projetos, revisitar o passado e pensar em mudanças necessárias, não para entrar em pânico", afirma Tati.

A astrologia deve ser vista como uma ferramenta para aproveitar o melhor de cada momento, e não como algo que nos aprisiona ou causa temor.

Previsões da astrologia para 2025: o que esperar do novo ano