A queridinha Taylor Swift ganhou o principal prêmio do Grammy 2016, nesta segunda-feira (15) e, de quebra, a oportunidade de alfinetar seu rival Kanye West. 

Mas estrela da noite foi Kendrick Lamar, com uma politizada e poderosa apresentação. Ou seria Stevie Wonder e seu bem humorado anúncio de melhor música ou Adele "desafinada"?

Bom, relembre os momentos que resumem a premiação deste ano e decida você mesmo. 

Debate racial

Kendrick Lamar liderava em número de indicações, com 11, mas ficou com "apenas" cinco gramofones de ouro —perdeu a principal categoria para Taylor Swift.

Fez, no entanto, a performance mais poderosa da noite: vestido de presidiário e dançando ao redor de uma fogueira, falou sobre política e racismo em "The Blacker the Berry" e "Alright", aplaudidas de pé.

Alfinetada elegante

Favorita da noite, a queridinha do pop Taylor Swift levou três prêmios e, de quebra, a oportunidade de alfinetar seu rival habitual Kanye West, após ser chamada por ele de "vadia" no single "Famous", do novo álbum do rapper, “The Life of Pablo”.

Em um discurso com requintes de feminismo, a cantora aconselhou as jovens mulheres a não darem ouvidos aos que tentam "sabotá-las".

Desafinada?

Nada disso. Adele fez questão de se explicar no Twitter após sua apresentação incomum no palco do Staples Center.  

A estrela pop apresentou a balada romântica "All I ask", de seu mais novo álbum, "25". Uma série de defeitos —microfone falhado, volume desnivelado, equalização inconstante e um violão "invasor"— levaram a internet a questionar se ela havia desafinado durante o show.

Mas a artista garante que não: ""Os microfones do piano caíram sobre as cordas do piano; isso era o som da guitarra. Isso fez soar fora de sintonia", escreveu. "Merdas acontecem".

Vencedor em braile

Mistura de piada e crítica, Stevie Wonder, subiu ao palco ao lado do grupo a cappella Pentatonix para apresentar o prêmio de melhor música do ano… e ler o vencedor direto do envelope.

Mas enganou-se quem achou que o ícone de R&B passaria a palavra. Ele mostrou diretamente para a câmera o nome do vencedor, escrito em braile, para deleite da plateia.

“Vocês não conseguem ler braile, lá lá lá”, provocou, levando os convidados às gargalhadas. "Nós precisamos fazer tudo acessível a qualquer pessoa com deficiência."

Homenagem extravagante 

Lady Gaga emprestou todo sua extravagância para encarnar e homenagear David Bowie na premiação.  

A diva do pop, que tatuou o rosto de Bowie no torso no domingo (14), ignorou a fase recente e se ateve aos clássicos do astro do rock em apresentação acompanhada pelo guitarrista e produtor Nile Rodgers, que produziu o álbum "Let's Dance".

Nas redes sociais, a performance foi recebida com entusiasmo —e a revista especializada "Billboard" chegou a classificá-la como "icônica".