Nova Zelândia punirá cyberbullying e 'trollagem' com prisão
A Nova Zelândia acabou de proibir oficialmente o cyberbullying e a "trollagem" pesada na internet.
É o nome dado, basicamente, à prática de sacanear os outros em redes sociais, costume que às vezes escapa da brincadeira, chega a níveis muito agressivos e leva a casos de suicídio pelo mundo.
Aprovada na semana passada com uma maioria quase unânime (116-5), a lei requer que empresas como o Facebook, o Google e o Twitter notifiquem os usuários que postarem conteúdo ofensivo, apagando o conteúdo em 24 horas caso os próprios internautas não apaguem.
O conteúdo que entra na proibição é definido como qualquer coisa que possa causar "sério estresse emocional". A pena é de até 50 mil dólares neozelandeses (R$ 108 mil) ou até dois anos de prisão. Caso o conteúdo das postagens seja ilícito, a multa quadruplica para 200 mil dólares neozelandeses.
Quem instigar o suicídio pela internet, por sua vez, ficará até três anos na prisão.
Antes da Nova Zelândia, outros países já tinham experimentado com legislações semelhantes. Uma lei nos Estados Unidos sobre o tema foi considerada inconstitucional por ser muito ampla, e, possivelmente, ferir a liberdade de expressão.
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