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'Vai passar': LGBTs sofrem menos bullying depois da adolescência, mostra estudo

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Um estudo publicado nesse mês no "Journal of Adolescent Health" mostra que a vitimização de jovens LGBTs diminui depois da adolescência – o que demonstra que, de fato, "vai passar".

A partir dos 24 anos, os participantes do estudo sofriam menos de metade das agressões de antes, diminuindo também a angústia com a própria identidade.

Foram analisadas pessoas de diferentes classes sociais e etnias. Entre elas, constatou-se que homens, pessoas transgêneras, negras, multirraciais, asiáticas e indígenas sofrem um maior risco de vitimização do que outros grupos.

Crédito: Luiz Gomes/Folhapress A Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, em sua 19ª edição, na orla da praia de Copacabana
A Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, em sua 19ª edição, na orla da praia de Copacabana

Os pesquisadores alertam que o estudo é um recorte que acompanhou apenas adolescentes por um período de 3,5 anos, sendo necessário um estudo que se estenda para a infância, também.

A pesquisa, com o título "Does It Get Better?" ("Vai melhorar?") foi inspirada por uma organização chamada "It Gets Better" ("Vai Melhorar"), que foi criada em 2010 em resposta ao suicídio de jovens LGBT.

Como uma forma de prevenção, o projeto reúne depoimentos de pessoas LGBT contando a sua experiência de vida e como as coisas melhoraram depois da adolescência.

O primeiro vídeo, gravado pelo escritor Dan Savage e seu namorado Terry Miller, teve uma grande repercussão na época. "Se há jovens por aí, de 14, 15, 16 anos vendo esse vídeo, quero que vocês saibam que vai melhorar. Não importa o quão ruim esteja, vai melhorar e pode ficar ótimo, pode ficar incrível. A sua vida pode ficar maravilhosa, mas você tem que viver para ver isso acontecer".

Veja abaixo o vídeo que gerou a campanha.


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