Regiane Alves diz que ser periguete hoje é quase profissão
O termo "periguete" já até entrou na nova edição do dicionário "Aurélio".
Depois do sucesso de Natalie Lamour (Deborah Secco) em "Insensato Coração", agora é a vez de Regiane Alves, 33, representar a classe, definida como sendo de moças ou mulheres que, "não tendo namorado, demonstram interesse por qualquer um".
"Não tem como não lembrar da Natalie Lamour, mas dentro da dramaturgia tem vários personagens assim. Tem a chata, a engraçada, a vilã, mas a figura da 'periguete' é nova, acompanhou a modernidade. No início ela é assim, mas depois passa a ser outra coisa", explica Regiane.
Ela será a ex-personal trainer Cris em "A Vida da Gente", nova novela das 18h da Globo, que estreia dia 26.
Paulista de Santo André, ela lembra que, desde a infância, conheceu tipos como a Cris, que tentavam, a todo custo, subir na vida.
"Lá tem essa coisa de morar em bairro e lembro das mulheres mais velhas que queriam sair com o cara que tivesse condição. Isso é quase uma profissão. Acho um absurdo a mulher querer depender do cara pra viver", diz.
Mas Regiane garante que Cris conquistará o público e não será mau caráter, como a personagem de Deborah Secco se mostrou em algumas situações.
"É fácil gostar dela. No início pensam que ela vai dar o golpe, mas depois não", adianta.
A personagem será o pivô da separação do casal Eva (Ana Beatriz Nogueira) e Jonas (Paulo Betti) e fará de tudo para engravidar do amado, que é estéril.
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