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Saiba como será a morte de Norma em "Insensato Coração"

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Norma (Glória Pires) vai levar três tiros em um dos últimos capítulos de "Insensato Coração" (Globo).

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A cena é descrita em um roteiro do capítulo 182, que deve ir ao ar na terça-feira (16), ao qual o F5 teve acesso.

Vale lembrar que os autores da trama, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, contaram que estão inserindo cenas falsas nos roteiros.

Se não quiser saber como será a morte, pare de ler por aqui.

A morte da personagem ocorrerá após uma discussão com Léo (Gabriel Braga Nunes), mas aparentemente ele não será o culpado.

Na trama, Pedro (Eriberto Leão) e Marina (Paola Oliveira) vão contar à ex-auxiliar de enfermagem a respeito de Carmem (Nívea Maria), outra vítima de Léo.

Ela, então, concordará em deixar que Pedro converse com o irmão, sem que este saiba que ela está ouvindo.

Léo confessará que fica com Norma apenas por dinheiro e que transa com ela pensando em prostitutas.

Norma entra em cena e os dois discutirão, enquanto Pedro deixa o local.

Ela vai ameaçar Léo com um revólver, mas acabará deixando a arma cair.

Pouco tempo depois de Léo fugir pela janela, uma pessoa aponta a arma para ela, dispara e Norma cai morta no chão.

Crédito: Paula Giolito/Folhapress A atriz Glória Pires, que está fazendo sucesso como Norma, a mocinha-vilã de "Insensato Coração", da TV Globo
A atriz Glória Pires, que está fazendo sucesso como Norma, a mocinha-vilã de "Insensato Coração", da TV Globo

Leia como será a cena:

Norma entra. Léo a segue, imediatamente. Tensão.

Léo - Foi uma armadilha...

Norma - E você caiu.

Léo - Eu?... Você não viu que era tudo mentira?, eu só tava zombando daquele palhaço do meu irmão, debochando do...

Norma - (corta) Você disse a verdade. É isso o que você pensa, sempre pensou. Você não mudou, sempre foi isso. Bicho que mostra os dentes. Mas você não é uma fera, um caçador. É uma hiena, bicho carniceiro, só ataca quem tá fraco, quase morto, cerca a vítima mais frágil, mais carente, e aí avança, enreda, mata devagar...

Léo - (desesperando-se) Eu não sou assim, você me conhece, você e eu somos iguais, uma dupla imbatível, nós dois juntos podemos tudo, meu amor!

Norma - O que você ia fazer comigo, Léo? Me abandonar outra vez, depois de botar a mão no meu dinheiro?... Não, não ia conseguir, eu não sou mais uma vítima tão fraca assim, você me enganou, me fez baixar a guarda, mas não chegou ao que você quer, o meu dinheiro. (reflete) Só se... você se casasse comigo e eu morresse sem testamento... Era isso, não era? Por isso, você tava tão ansioso pra casar e sair do país! Ia me matar no estrangeiro, era isso?

Léo percebe, em pânico, que Norma adivinhou, apela:

Léo - ("frágil") Não é verdade, Norma, eu te amo, não vou mentir que não ligo pra dinheiro, te amo pelo seu dinheiro também, por que cê conseguiu seduzindo o Teodoro, foi esperta, ousada, te amo por que nós somos iguais...

Norma - Mais mentira, você não ama ninguém, não sente nada por mim, você não tem emoção, Léo, só interesse, eu ouvi como você falou de mim sem saber que eu estava ouvindo...

Léo - Cê não vê, meu amor, eles só querem nos separar, destruir o nosso amor, prepararam uma armadilha, você caiu...

Norma mostra a pulseira no braço.

Norma - Eu vi a verdade, depois que a Marina provou que a pulseira que você me deu 'com tanto amor', que era da sua mãe, da sua avó, do diabo que o carregue, nunca foi sua! Você roubou da Marina, entrou no apartamento deles, sabotou o gás pra matar o seu irmão e/

Léo - (corta) Mentira! É tudo mentira, inventaram isso! (começa a chorar, se ajoelha) De tudo o que o meu irmão disse, a única verdade é que eu tenho inveja dele, sim! Eu falei de você daquele jeito pra tirar onda, preu me sentir por cima, mas era mentira! Eu tô de quatro por você, cê foi a única mulher capaz de me fazer amar...

Norma - (enojada) Levanta daí, coisa nojenta! Não suporto mais olhar pra tua cara, você tá acabado, eu vou te entregar pra polícia! Você acreditou mesmo que eu te dei os originais e todas as cópias das provas contra você? Idiota! Eram só cópias, que eu fiz pra você se sentir seguro, por que, no fundo, eu sempre soube o que você era. Com um telefonema que eu vou dar, além da sabotagem do avião, da investigação da tal Carmem, você vai responder pelo assassinato da sua prima!

Léo se agarra às pernas dela, implora:

Léo - Não faz isso, eu te amo demais...

Norma - (ignora) E tem as maracutaias, a justiça condenou o Cortez e ele fugiu, vão adorar despejar a culpa em você, pro escândalo não ficar sem punição! Eu vou mandar o Wagner entregar todas as provas pra polícia, agora!

Norma se desvencilha de Léo, ajoelhado. Ela corre para a escrivaninha, abre uma gaveta destrancada. Léo corre atrás, mas chega tarde: Norma já tirou uma arma (a mesma da cena 11 deste capítulo). Aponta-a para Léo:

Norma - Não se mexe, não chega perto!

Léo - (seguro) Você não tem coragem.

Norma - Eu não quero te machucar, quero te ver preso! Cê vai ficar na minha mira até o Wagner e a polícia chegarem!

Com a outra mão, Norma pega o celular, começa a teclar. Ritmo. Tensão. Ela se distrai um instante, Léo tenta tomar sua arma. Lutam, a arma cai. A arma desliza até a porta que dá para a sala, sai da visão imediata dos dois. Léo olha em torno, não acha a arma. Norma ainda segura o celular, fala:

Norma - (cel) Wagner! Vem pra cá! Agora! Eu/

Léo dá um tapão na mão dela, o celular voa longe, ele a encara, agora frio:

Léo - Você vai se arrepender, sua vadia.

Rápido, com agilidade, Léo pula pela janela aberta.

Norma - (para si, arfante) Desgraçado!...

Um tempo na emoção de Norma. Está abaladíssima. Ela se abaixa, pega o celular no chão. Ela ouve ruído, volta-se e reage, em choque. Levanta-se. Close do cano da arma apontada para ela, sem mostrar a mão de quem a segura.

Norma - Não faz uma besteira dessas...

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