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Televisão

MasterChef: Nova edição disputa audiência dos domingos e terá spin-off: 'Inquietude é nosso lema'

6ª edição do reality show de culinária estreia neste domingo (24)

Os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin, junto à apresentadora Ana Paula Padrão

Os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin, junto à apresentadora Ana Paula Padrão Carlos Reinis

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São Paulo

Novos ingredientes, provas inéditas e participantes mais jogadores do que cozinheiros. O MasterChef Brasil promete tudo isso e ainda mais em sua sexta edição de cozinheiros amadores, que estreia neste domingo (24) em novo dia e horário na Band.

O reality show de cozinheiros compra a briga de audiência agora com o Domingão do Faustão e Fantástico, ambos da Globo, ao mudar o dia de exibição de terças-feiras para os domingos. O horário também mudou: a pedido de muitos espectadores e trabalhadores, que não conseguiam acompanhar o programa que invadia a madrugada, a exibição do passa a ser às 20h, duas horas mais cedo do que antes.

“Ao longo do tempo, ganhamos estrutura para conseguir entrar em outro patamar e pensar em migrar para o domingo”, diz Ana Paula Padrão, a apresentadora do reality.

“Essa décima temporada está me deixando enlouquecida”, admite Marisa Mestiço, a nova diretora do programa e primeira mulher a dirigi-lo. “É um grande projeto, uma grande responsabilidade. [...] Mas posso garantir que a gente continua inquieto para conseguir trazer coisas novas. Inquietude é o nosso lema.”

Apesar de essa ser a 6ª edição do reality com amadores, é a 10ª do MasterChef no Brasil, que também tem no catálogo o MasterChef Júnior e, o mais recente a ser exibido, MasterChef Profissionais.

Com tantas edições –Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin já viram mais de sete mil pratos–, os participantes do novo MasterChef Brasil precisam chegar mais fortes do que nunca.

“Nessa temporada, eles estão mais jogadores. Acho que dessa vez estudaram muito. Vários disseram que estudaram o MasterChef desde a primeira temporada, antes de fazer a inscrição”, diz Ana Paula. “Todos já chegaram com a consciência muito clara de que é importante sobreviver.”

Ao todo, 44 cozinheiros entram na disputa por um dos 19 aventais nos dois primeiros episódios. Os que passarem para a segunda fase, entrarão na cozinha do MasterChef Brasil para concorrer ao grande prêmio: o troféu dos Masters, R$ 250 mil, uma cozinha nova equipada pela Tramontina e uma bolsa de estudos na escola francesa Le Cordon Bleu Paris, além de receber R$ 1.000 mensais, durante um ano, para fazer compras no cartão Carrefour.

O segundo lugar também ganha bolsa de estudos na Le Cordon Bleu em Ottawa, Canadá, e o mesmo prêmio mensal de compras no supermercado parceiro.

Além disso, as mini provas e provas coletivas ao longo do programa valerão R$ 500 em compras no Carrefour; provas individuais valerão R$ 1.000.

E segundo os chefs, as provas estão com um nível de dificuldade elevado “Tem provas que são icônicas e que trabalharemos de outros jeitos”, adianta Ana Paula Padrão.

“Revisitamos ideias, mas teremos ingredientes que a gente nunca trabalhou dentro do programa nesses cinco anos no ar. Isso tudo para o programa manter o frescor de cada temporada”, diz a diretora Marisa. “A gente vai ver coisas novas, coisas que nunca foram vistas”.

Dentre os desafios estão cozinhar para um grupo de mais de 400 pessoas, servindo desde times femininos de futebol até a Orquestra Sinfônica de São Paulo.

“A cada temporada, o desafio é coletivo, de conseguir trazer coisas da gastronomia que são atuais”, diz Marisa, que tem sido bastante elogiada pelos jurados. O chef Henrique Fogaça confirma: “A cozinha profissional é uma coisa muito diferente. A responsabilidade é muito maior e a tensão é verdadeira”.

O MasterChef tem formato original da Endemol Shine Group e já foi produzido em mais de 60 países. Em 2017, ele foi considerado o formato de culinária de maior sucesso na TV pelo Guinesss Book World Of Records.

"Tradicionalmente, o Brasil é o país dos programas de culinária”, diz Eduardo Gaspar, diretor criativo da Endemol Shine Brasil. “O programa é a cara do Brasil porque é um formato que possibilita apresentar e disseminar a diversidade culinária do nosso país. Além disso, a identificação do público é direta porque temos como personagens centrais participantes que representam exatamente quem assiste.”

Para a chef e jurada Paola Carosella, o amor e dedicação ao programa também são essenciais: “Eu gosto do que eu faço e se a gente chegou até aqui, é porque o que estamos fazendo é verdadeiro, não é um esforço. Claro, é um trabalho, mas é gostoso de fazer. Chegamos até aqui porque fluiu, com naturalidade e leveza”.

 

PROGRAMA EXTRA ÀS TERÇAS

Para os fãs mais enérgicos, a 6ª edição do reality vem acompanhada de um spin-off semanal, nas noites das terças-feiras, que mostrará o “por trás das câmeras”.

Comentários, decisões de jurados, nervosismo e muito mais serão transmitidos no MasterChef: Para Tudo. O programa extra também atende a um pedido antigo dos espectadores: divulgará o passo a passo da receita vencedora na edição do domingo anterior.

“É um produto que traz bastidores, humor. É leve, e esse sim vai mostrar coisas que o programa não consegue mostrar”, diz Ana Paula Padrão sobre a novidade.

No programa original, os jurados acabam sendo distanciados das histórias e bastidores dos participantes. “O que a produção tenta fazer é distanciá-los o máximo possível das pessoas, e trazer para cá apenas os cozinheiros”, diz Ana. “A gente entra e sai por lados diferentes”, confirma o chef e jurado Érick Jacquin.

O novo spin-off pode quebrar essa quarta parede e mostrar ainda mais informações dos participantes até para os próprios espectadores.

Entre os jurados, a sensibilidade pode estar mais apurada. Jacquin, que teve filhos gêmeos em dezembro de 2018, afirma que está mudado. “Mudou muito a minha vida. Sou muito mais tranquilo. Foi uma terapia para mim”, diz. “Sou muito mais sensível.”

BRIGA DA AUDIÊNCIA

A média geral de audiência da 5ª temporada do MasterChef Brasil, segundo o Ibope, foi a segunda pior, perdendo apenas para a primeira temporada. Ainda assim, a atração conseguiu agradar ao departamento comercial da Band e o reality teve 8% a mais de receita em relação a 2017.

O programa também garantiu à emissora, na maioria dos dias, a terceira colocação em audiência. Por conta dos números, se sente forte o suficiente para bater de frente com o Domingão do Faustão e o Fantástico.

“É difícil? Claro que é”, diz Ana Paula Padrão. “Domingo é um dia especial na TV aberta no Brasil. Mas realmente acho que temos maturidade, musculatura, tempo e plateia para tentar esse movimento agora. Dá medo? Dá. Dá frio na barriga? Dá. Mas eu sou dessas que acha que movimento gera movimento e a gente tem que fazer as coisas acontecerem”.

Ela também diz se sentir mais confiante para as mudanças no programa: “Demorei umas duas ou três temporadas para entender que eu poderia ser aqui mais ou menos o que eu já era antes: jornalista”, diz Ana. “Muito do que eu faço aqui é apurar emoções, sentimentos, sensações e os momentos de vida de quem está jogando.”

“É um programa para todas as idades, todas as classes sociais”, confirma o argentino Patricio Diaz, diretor artístico da Band.

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