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Fagundes volta a defender sua peruca e visual em 'Velho Chico' e diz que ibope aumentará

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Do abandono do terno branco à peruca acaju, o Afrânio de "Velho Chico" (Globo) passou por mudanças drásticas desde que Antonio Fagundes o assumiu.

O ator não concorda com as críticas à caracterização do personagem (principalmente à peruca usada em cena), interpretado na primeira fase por Rodrigo Santoro, e diz que a partir de agora, "a tendência é a audiência da novela só aumentar".

Para Fagundes, os trajes do coronel são adequados ao ambiente político e social do folhetim, e detalhes como a peruca não deveriam chamar mais atenção do que a complexidade psicológica de Afrânio.

"É como reclamar da corcunda do Corcunda de Notre Dame ou do nariz de Cyrano de Bergerac. São coisas que fazem parte deles, nasceram com eles. O Afrânio é assim hoje por tudo o que passou, é quem ele se tornou", diz o ator ao "F5".

Antonio Fagundes como o coronel Afrânio
Antonio Fagundes como o coronel Afrânio em 'Velho Chico' - Reprodução/Globo

O ator diz que o público estava "esgotado" de tramas policiais e urbanas e que a trama trouxe fôlego para a faixa nobre da Globo, mas admite que "levou um certo tempo" para que "Velho Chico" se consolidasse, para o público entender a proposta do folhetim de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Barbosa Luperi com direção artística de Luiz Fernando Carvalho.

"É normal que uma novela das nove que fuja do comum leve um tempo para ser aceita", afirma.

Fagundes se divide agora entre as gravações da novela e os palcos. Ele reestreou em São Paulo a peça "Vermelho", em que vive o pintor norte-americano Mark Rothko. O filho Bruno interpreta seu assistente.

Ao agradecer a presença dos amigos que estiveram na reestreia, há alguns dias, Fagundes destacou que a obra não tem "qualquer incentivo e sobrevive apenas da bilheteria".

Ao "F5", ele afirmou que prefere não usar a Lei Rouanet no momento, porque ela deveria ser repensada de maneira "a privilegiar o público, o costume de assistir às peças, não a produção, que na maioria das vezes acaba ficando muito pouco tempo em cartaz".

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