'Poderia fazer um trabalho melhor se tivesse mais tempo', diz Lee Taylor, o Martim de 'Velho Chico'
Há três meses no ar em “Velho Chico” (Globo), Lee Taylor diz ainda não se sentir confortável em sua primeira experiência na televisão.
O goiano de 32 anos é crítico em relação a seu desempenho, acha que poderia estar melhor e gostaria de ter mais tempo para decorar suas falas.
“Sei que poderia estar fazendo um trabalho melhor se tivesse mais experiência na TV e mais tempo”, diz.
Com uma extensa carreira no teatro, tendo trabalhado durante anos ao lado de Antunes Filho, Lee decidiu aceitar o convite do diretor Luiz Fernando Carvalho para estrear em novelas como Martim, filho que se rebela contra o autoritarismo do pai, o coronel Saruê (Antonio Fagundes), na história de Benedito Ruy Barbosa.
As informações são da coluna Outro Canal, assinada por Lígia Mesquita e publicada na Folha deste domingo (31).
"Achei um papel irrecusável. Há dois níveis de discussão que me interessam. Primeiro, o conflito das famílias, que tem uma influência shakespeariana. E segundo é sobre a terra, mostrar como o homem está encarando a relação com a natureza, a questão da sustentabilidade, de exploração do trabalho", explica.
Taylor afirma que a televisão aberta, sendo uma concessão pública e acompanhada por tanta gente, precisa trazer debates pertinentes à rotina dos telespectadores.
"Penso que por uma novela ser uma obra voltada para um público grande, é fundamental tratar de questões relevantes, que façam refletir", diz.
"Acho que justamente por ser concessão pública e ter alcance enorme, tudo colocado no ar deve ter responsabilidade social, cultural absoluta. Então eu encaro assim. Não tenho o hábito de assistir, não posso analisar com critério o que se passa pela TV", acrescenta.
O ator agora se prepara para uma reviravolta na vida de seu personagem. A partir de 15 de agosto, Martim volta para casa e assume a fazenda da família.
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