A Kalesi de “A Terra Prometida”, folhetim bíblico da Record que estreou na terça (5), não guarda muitas semelhanças com a Khaleesi de “Game Of Thrones”.

Enquanto a primeira é uma rainha sádica e viciada em sexo, a segunda sabe ser pragmática sem perder a sensibilidade.

Juliana Silveira, a Kalesi, é quem faz a avaliação da personagem criada pelo autor Renato Modesto.

A atriz está mais preocupada em se desligar de Floribella, da novela homônima que foi ao ar na Band em 2005, do que com as críticas a respeito das semelhanças com a mãe dos dragões.

“Até hoje as pessoas me falam que não gostam de ver ‘a Floribella’ fazendo papel de má. Gente, a Floribella também não era eu”, ri.

Após publicar uma foto caracterizada de Kalesi, a atriz recebeu vários comentários saudosos da antiga mocinha. “Pensei que não viveria para ver a Floribella virar rainha das cobras”, escreveu um seguidor.

A atriz afirma que interpretar a rainha das serpentes lhe causa “certo desconforto”.

A personagem, adianta, matará uma virgem, tentará assassinar uma criança e condenará à morte várias pessoas.

“Nas primeiras cenas, o Avancini [Alexandre, o diretor] precisou me orientar em alguns aspectos, porque nunca fiz uma rainha. Eu olhava nos olhos das pessoas [com as quais contracena], e ele me disse: ‘Você é uma rainha, uma rainha não olha nos olhos dos súditos’. Foi um pouco difícil porque não sou assim”, conta.

A personagem pode chegar aos cinemas. Segundo Anderson Souza, diretor de teledramaturgia da Record,  a ideia é levar “A Terra Prometida” para a tela grande, assim como aconteceu com “Os Dez Mandamentos”.

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