Televisão

'Não acredito em redenção', diz Mateus Solano sobre destino de vilão de 'Liberdade, Liberdade'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Nos próximos capítulos de “Liberdade, Liberdade” (Globo), Rubião (Mateus Solano) vai vestir a pele de cordeiro para reconquistar Joaquina (Andrea Horta).

Como a gravidez de Branca (Nathalia Dill) frustra os planos da heroína de fugir com Xavier (Bruno Ferrari), o intendente das minas vê ali sua grande chance de se reaproximar da moça.

Para provar que eles são mais parecidos do que ela pensa, Rubião toma atitudes que vão cair bem aos olhos da amada, como libertar Virgínia (Lília Cabral) da prisão que ele próprio armou.

“Mas ele e Virgínia têm a pior relação possível, isso vai ser difícil para ele. Ele vai multiplicar as formas para reconquistar Joaquina ou para mostrar que eles são parecidos. Ela acha que eles são completamente diferentes, mas ele quer mostrar o contrário”, diz o ator, em entrevista ao “F5”.

Apesar dos esforços do personagem para recuperar Joaquina —mais pelo sentimento de posse do que pelo amor verdadeiro—Solano não acredita que o vilão seja capaz de se redimir em nome da paixão.

“Eu, Mateus, não acredito em redenção na sociedade em que a gente vive, muito menos na sociedade de 200 anos atrás em que uma pessoa mata, assassina, manda matar e, por amor, se redime. Não acho que isso seja motivo suficiente para se perdoar um personagem, mas o público é inesperado”, afirma.

félix

No entanto, o próprio ator já sentiu na pele a mudança de humor do público. Em 2013, ele interpretava o vilão Félix na novela "Amor à Vida", que começou a trama como malvado, mas caiu nas graças dos telespectadores.

Para o ator, a explicação estaria no humor afiado de Félix, que botava para fora o que os telespectadores não podiam falar em público. Isso ajudou o personagem a conseguir seu final feliz ao lado de Niko (Thiago Fragoso).

"O Félix podia matar a própria mãe, e o povo ia ficar ‘ah, mas ele é tão divertido’”, lembra o ator.

“A gente passa a maior parte do dia engolindo o que a gente quer dizer de verdade, e o Félix podia fazer tudo. Desde o início ele foi para esse lugar muito especial, catártico das pessoas que não podem falar as coisas por que se não o politicamente correto vai em cima delas", acrescenta.

O ator também comenta sobre a repercussão de "Liberdade, Liberdade" na web. Acompanhando as redes sociais, ele admite rir dos comentários sobre os personagens.

"Na internet tem coisas ótimas. Poucas são sobre o meu personagem, porque ele tem pouco humor. Mas teve uma ótima depois que a Joaquina deu o primeiro beijo no Rubião. Alguém escrevia assim: ‘Joaquina é das nossas, até dedo podre para homem ela tem’”, ri o ator.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias