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'Haja Coração' não é remake de 'Sassaricando', explica diretor de nova novela das 19h

Releitura de “Sassaricando”, sucesso da faixa das 19h de 1987, “Haja Coração” estreia no fim de maio com a dupla responsabilidade de honrar seu material de origem e os bons números de audiência de suas predecessoras, “Totalmente Demais” e “I Love Paraisópolis”.

Para o diretor, Fred Mayrink, isso não chega a ser uma preocupação. O foco está em conquistar o público usando um humor leve e oferecendo um entretenimento descolado das tensões do dia a dia, o que, para Mayrink, é o maior desafio que a novela tem a enfrentar.

“Se é um sucesso ou um fracasso, você tem que entrar no ar. Você pode vir de um fracasso e sua novela não levantar o quanto você esperava. É um mergulho na escuridão. A cada capítulo, você vai flertando com o público até consolidar esse namoro", explicou o diretor em entrevista ao "F5". "Acredito muito na leveza da novela. Nossa vida já está tão cheia de coisas ruins. Penso que as pessoas querem um entretenimento que faça elas relaxarem.”

​Desde que começou a ser anunciada, “Haja Coração” tem sido confundida com um remake de “Sassaricando”, mas o diretor frisa que o texto de Daniel Ortiz é uma reinterpretação da trama de Sílvio de Abreu.

Tanto é que a equipe optou por não repetir o título da novela, para não criar no telespectador a expectativa de rever a trama original, como ocorreu com o remake de “Guerra dos Sexos” (2013), também de Sílvio de Abreu.

“A pessoa não vai assistir 'Sassaricando'. Há personagens que não existiam, outros que protagonizaram e já não protagonizam mais. As pessoas seriam traídas o nome da novela fosse ‘Sassaricando’ e ela contasse outra história”, disse Mayrink.

Uma das mudanças mais fortes está na personagem Tancinha. Em 1987, ela era interpretada por Claúdia Raia e roubou a cena mesmo sem ser a protagonista. Agora, o papel cabe a Mariana Ximenes na condição de protagonista romântica.

Em comum, as duas têm o figurino sensual e o sotaque carregado, com erros de português, mas seguem histórias diferentes. “Essa Tancinha tem sangue quente como tinha a outra, mas é uma Tancinha romântica. Ela traz características muito distintas. Até por que se você olhar a Mariana e olhar a Cláudia, são pessoas muito diferentes", afirmou Fred Mayrink.

"Seria impossível imaginar a Mariana fazendo a Tancinha da Cláudia, ou a Cláudia fazendo a da Mariana. Isso vai ficar muito claro para o público”, garante.

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