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'Mão de Luva é um peemedebista da época', diz Marco Ricca sobre vilão de 'Liberdade, Liberdade'

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O salteador Mão de Luva (Marco Ricca) vai continuar sendo uma pedra no sapato na vida da heroína Joaquina (Andreia Horta) após seu retorno ao Brasil em “Liberdade, liberdade” (Globo).

O vilão, que sequestrou a filha de Tiradentes quando menina, agora vai correr atrás de Joaquina quando souber de sua volta, pensando em vendê-la à coroa portuguesa em troca do seu peso em ouro.

"Mão de Luva é um súdito fiel da coroa. Ele vai transitando da rainha ao príncipe regente. Sempre fiel à coroa, mas sempre bandido. É um peemedebista da época”, alfineta Ricca em entrevista ao "F5".

Descrito por seu intérprete como “meio mau, mas bonitinho”, Mão de Luva existiu de fato, mas a novela apresenta uma releitura do personagem histórico.

Por se tratar de uma nova versão, o ator não sabe qual será o destino do salteador na trama, mas garante que não faltarão embates com a protagonista.

"A Joaquina põe muito a arma na minha cabeça. Tem uma hora que sequestro ela, mas ela é destemida, consegue sempre fugir. É uma novela de muita ação, um bom entretenimento para além do fato histórico", elogia.

Ricca acha que a temática da novela é oportuna para o atual momento político do país, além de fazer uma releitura da história de Tiradentes distante do mito que se criou em cima do mártir da Inconfidência.

"Tiradentes foi um grande herói brasileiro, mas, às vezes, a gente tem um desprezo. A historiografia tratou ele muito mal durante algum tempo, desprezando seus feitos. Na verdade, os inconfidentes foram muito importantes para o Brasil. É preciso dar uma pincelada nesses momentos, mas o importante é essa herança que ele deixa na forma dessa suposta filha", aposta. "Ficcionou-se um momento histórico e criou-se essa grande personagem".

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