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'Fiquei chateado', diz Miguel Falabella sobre adiamento da estreia de 'Pé na Cova'

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Miguel Falabella não gostou do adiamento de nove meses da estreia da quarta temporada de "Pé na Cova" (Globo).

Inicialmente prevista para janeiro, a temporada começa apenas nesta terça-feira (29). O quinto ano, gravado simultaneamente, vai ao ar em 2016. Autor e protagonista, Falabella não faz segredo de seu descontentamento com a mudança.

"Não era o que eu desejava ter ficado tanto tempo fora do ar. Não é segredo para ninguém, é conhecido que eu fiquei chateado. Achei que o programa não deveria ter ficado tanto tempo fora do ar. Mas, são contingências da nossa profissão", disse Miguel Falabella.

A grande novidade dos novos episódios é a chegada de uma concorrente inusitada à funerária de Ruço (Miguel Falabella). Depois de ir à falência nas mãos de Clécio (Magno Bandarz) e Abigail (Lorena Comparato), a empresa Santa Abigail será comprada por um grupo de chineses, que abrirão uma pastelaria ao lado.


Ao mesmo tempo, a família de Ruço vai crescer após o casamento de Alessanderson (Daniel Torres) e Luiziane (Laura Keller) e do nascimento da filha de Tamanco (Mart'nália) e Odete Roitman (Luma Costa), que nasceu chinesa após um erro na inseminação artificial feita pelo Dr. Zoltan (Diogo Vilela). E ainda há a volta de Darlene (Marília Pêra).

"'Pé na Cova' mostra que é possível fazer humor com poesia, tolerância e inteligência e é mentira que o público não entende e não chega. O púbico entende a humanidade dos personagens", avalia Falabella.

ADEUS, NOVELAS

Após o fim da série, Falabella já tem projetos para outros seriados, mas não pensa mais em trabalhar como ator. O motivo seria o tempo que a atuação rouba do seu lado autor. Voltar a escrever novelas, porém, está fora de cogitação.

"Não gosto de novela. É um trabalho massacrante e eu sou homem de diálogo bordado. Novela tem uma hora que tem que bater na cabeça para cuspir um adjetivo. Como é que faz? São duzentas pessoas escrevendo, cada um fala de um jeito."

Na Globo, o último folhetim escrito pelo autor foi "Aquele Beijo" (2011). Ele também assina "Salsa e Merengue" (1996), "A Lua me Disse" (2005), "Negócio da China" (2008)

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