Colega de Fiuk na MTV, humorista Patrick Maia diz não temer processos
Uma das apostas da nova MTV, o humorista Patrick Maia costuma divertir os convidados do programa "Coletivation" com piadas brandas sem causar polêmicas. Mas o apresentador não é tão comedido quanto pode parecer na telinha.
Fora da TV, em seu espetáculo de stand up comedy, ele tem como objetivo fazer o público rir, seja à custa de quem for.
"Se tem graça é humor, se alguém ri não pode ser errado. Não é uma verdade o que estou falando, é uma piada", disse ao "F5".
Para Maia, ninguém está livre de se tornar o alvo, seja uma pessoa ou uma instituição. "O limite é quando é engraçado."
Assim como aconteceu entre Rafinha Bastos e Wanessa, nem todos levam na brincadeira. Quando isso acontece, o caso é levado à justiça, onde a discussão entre o que é uma simples piada e uma ofensa ressurge.
Mas quanto ao risco de um processo, o humorista não se preocupa. "Se você se ofende, é insegurança sua. Quando você sabe quem você é, nenhuma crítica te abala", comentou.
Patrick ainda alerta que se alguém quiser processá-lo, não irá lucrar muito. "Eu não tenho nada. Pode processar, vai levar meu Corsa."
PROGRAMA NA TV
O humorista apresenta o "Coletivation" ao lado de Fiuk, com quem entrevista celebridades do mundo da música. Patrick já foi roteirista do "Agora É Tarde" (Band) e deixou o "Morning Show" (RedeTV!) após ser convidado para ir para o canal pago.
"Fiquei cinco meses lá [na RedeTV!], mas rolou o convite da MTV e, como os dois são programas diários, eu optei por vir para cá, pois tem mais a ver com meu público."
"Eu não tenho ambição de ser um ator, gosto de ser visto como comediante. Nunca tive o objetivo de ser o galã de TV, sempre tive o intuito de ser engraçado."
Sobre a fama, ele diz saber administrar bem tanto as fãs mais atiradas quanto os críticos.
"Eu não me abalo, levo tudo na boa. Antes eu saía na rua e ninguém sabia quem eu era. Agora é exatamente a mesma coisa."
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