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Marcha da Maconha fecha hoje parte da avenida Paulista, em SP

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A avenida Paulista, no centro de SP, será fechada na tarde de hoje pela Marcha da Maconha, evento que pede a legalização da droga no país. Mas a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) diz que não foi informada sobre o evento, por isso não elaborou esquema prévio para o trânsito.

A PM também diz que não foi avisada, apesar de a organização do ato afirmar ter enviado comunicados à corporação e à prefeitura.

A concentração para a marcha deve começar às 13h, no vão do Masp, com palestras e intervenções artísticas. Os manifestantes tomarão a avenida depois das 16h, deixando uma faixa livre, e seguirão até a praça da República, passando pelas ruas Augusta e da Consolação.

Sob o lema de "Basta de guerra: por outra política de drogas", a marcha pretende reunir ao menos 5.000 pessoas --mesmo número de participantes do evento do ano passado, que terminou em confronto com a polícia.

A marcha ocorre após uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de novembro, que permitiu manifestações pela legalização da droga.

"Estamos bem organizados quanto ao trajeto, espaço, e, para evitar qualquer conflito, informamos tudo que pretendemos fazer", afirma a jornalista Gabriela Moncau, que integra a organização.

A PM diz que vai atuar para garantir os limites estabelecidos pelo STF: é proibido "incitação, incentivo ou estímulo ao consumo de drogas" e crianças e adolescentes não podem ser "engajados na marcha". A PM também afirma que acordo entre a Promotoria e a prefeitura proíbe eventos como a marcha na Paulista, mas que vai atuar para garantir o "o direito ordeiro de manifestação".

A CET diz que quando não há comunicado prévio, atua com um plano de contingência que prevê acompanhamento de agentes, bloqueios e desvios, além de orientação aos motoristas e pedestres.

Manifestações semelhantes já foram realizadas neste ano em cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Para este ano, a marcha arrecadou R$ 15 mil pela internet, dinheiro que foi usado na compra de instrumentos de bateria, faixas, rádios de comunicação e material de divulgação. Também foi confeccionado um "bandeirão", que será estendido na avenida, com a palavra "Legalize".

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