Renato Kramer

Andréa Beltrão revela seus maiores ídolos: Bruce Dickinson e Zeca Pagodinho

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"Estava todo mundo feliz porque ia poder fazer novos trabalhos, mas na hora que fechou a porta e apagou a luz doeu, doeu, doeu!", desabafou a atriz Andréa Beltrão no "Marília Gabriela Entrevista" (GNT) do domingo (20), ao comentar sobre o final da série "Tapas & Beijos".

Andréa está de volta às telas do cinema com o filme "Pequeno Dicionário Amoroso 2", de Sandra Werneck, ao lado do ator Daniel Dantas. No gancho das relações diferenciadas que acontecem no filme, Gabi questiona se a vida sexual dos filhos da atriz chega até ela e de que forma.

"Chega. Eu não me meto, mas eu sei de tudo. Eles me contam, a gente conversa muito. Se eu dou opinião eles ouvem e depois fazem o que querem", declara a atriz, que adora séries mas confessa não assistir nenhuma: "Eu não tenho tempo. Eu não sei como tem gente que consegue parar e assistir a dez, quinze capítulos!".

Mas Beltrão tem outras áreas de atuação que lhe roubam o tempo: "De manhã eu não existo pra nada, eu tô na praia e não saio da praia". Gabi comenta então que neste último filme a atriz aparece nadando à beça. "É, eu queria mesmo era ser nadadora, como não deu eu virei atriz", confidencia Andréa.


"Eu treinava muito, eu queria ir para a Olimpíada", conta a atriz, "mas aí eu não alcançava os tempos necessários e desisti. Meu sonho desmoronou. Nem pensava em ser atriz. Foi meu padrinho que me empurrou: me viu sem fazer nada e disse: 'vai fazer teatro', e eu fui", relata Beltrão, que se tornou uma das melhores atrizes de sua geração.

Para Andréa, o esporte e o teatro têm a mesma importância. "Quando eu vou ao Maracanã ver uma partida de futebol, que é um dos meus passeios favoritos, é como se eu tivesse entrando no Coliseu! Pra mim aquilo é um grande teatro, uma tragédia grega!", declara a atriz.

Quanto à música, muito presente em seus trabalhos no teatro, Andréa confessa que adoraria ser uma roqueira, de cantar para multidões. E confidencia: "Outro dia eu estava vendo o vocalista do Iron Maden (Bruce Dickinson): ele canta pra multidões, rock pesado que eu gosto muito. Ele pilota boeing, que eu acho sensacional, e é medalha de prata nas Olimpíadas [de esgrima]! Ele é tudo o que eu gostaria de ser", se derrete.

Entre tantos outros assuntos, a atriz reafirma que considera o cantor Zeca Pagodinho tão importante quanto escritor russo Dostoievski. "Ambos me enchem as medidas, me preenchem. São meus ídolos", confidencia a atriz, que estreou no teatro num papel masculino: o João Grilo, do "Auto da Compadecida" (Ariano Suassuna).

"Mais do que o drama eu gosto da tragédia. Mas eu amo fazer rir. Porque eu acho que o riso tem uma inocência, uma ingenuidade, um impulso assim que é muito natural, é muito espontâneo, muito belo!", conclui Beltrão.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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