Renato Kramer

"É a calça justa", brinca Lulu Santos após boa apresentação da dupla Angelo e Ângel

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Belas canções foram resgatadas pelas duplas que realizaram nesta quinta-feira (21) a última noite de batalhas do "The Voice Brasil" (Globo).

"Os mais feinhos do The Voice Brasil!", foi como o apresentador Tiago Leifert apresentou os candidatos Rafael Furtado e Nando Motta, do Time Lulu. "Os dois magia da edição", acrescentou um internauta.

E os dois fizeram bonito com uma das pérolas da dupla Lennon e McCartney: "Eleanor Rigby". "Eu estou completamente apaixonada por vocês", exclamou Claudia Leitte. "Foi o melhor duelo do 'The Voice Brasil", afirmou Daniel. Já o técnico Lulu Santos teve que optar: "Eu vou por gosto, e gosto não se discute. Meu gosto é Nando Motta". Em seguida, Carlinhos Brown resgata Rafael Furtado para o seu time.

"O Segundo Sol", de Nando Reis, foi a canção que Swellen Pimentel e Rubens Daniel cantaram na segunda batalha da noite. A voz de Rubens se destacou. "Acho que o Rubens vestiu a camisa um pouco melhor", disse Lulu Santos. O técnico Daniel escolhe o xará com um elogio: "Você fica um gigante no palco". Swellen deixa o programa.

Herli Dias enfrentou a dupla Angelo e Ângel com a música "Vidro Fumê" (Carlos Colla e Kaliman Chiappini). "Tudo encaixou como enzima e proteína", declarou Claudia Leitte. "O vibrato tá bem presente na dupla", comentou Daniel. "É a calça justa", apressou-se em esclarecer Lulu Santos. O técnico Brown fica com a dupla e Herli é pego pelo cantor Daniel.

Elias Moreira não teve essa sorte. Ele duelou com Nenê Oliveira, também pelo time de Brown, mas o "Isn't She Lovely" (Stevie Wonder) de Nenê foi imbatível. Carlinhos a escolheu e ninguém salvou Elias.


Na sequência, duas candidatas que fizeram os quatro jurados virarem as cadeiras nas audições às cegas se enfrentaram: Rully Anne e Júlia Tazzi. A canção era o hit "Girl On Fire" (Angus Young/ Malcolm Young/ Brian Johnson) e ambas puseram fogo no palco, mas Lulu achou que Rully Anne se deu melhor. Claudia Leitte correu pegar Júlia Tazzi para o seu lado.

Uma trégua nas batalhas e Lulu Santos canta de sua autoria "Sábado à Noite", acompanhado por Carlinhos Brown. Nas últimas três batalhas da noite já não havia mais a possibilidade de "salvar" ninguém. Mata-mata!

Maylssonn e Xandy Monteiro criaram uma certa polêmica com a sua interpretação americanizada de "Adeus América" (Haroldo Barbosa e Geraldo Jacques). "Excesso de trejeito vocal e um certo desrespeito com a canção original", argumentou Lulu Santos. "Exercícios vocais demais", acrescentou Carlinhos Brown. A técnica Claudia Leitte defendeu a "globalização na música" e escolheu Maylssonn. "Você não precisa ser um João Gilberto", decretou Claudinha referindo-se à clássica gravação do cantor.

A noite estava quase terminando mas ainda reservava boas surpresas.

Janaina Cruz e Débora Cidrack duelaram com o hit "Titanium" (David Guetta/Giorgio Tuinfort/ Sia Furler/ Nick Van Del Wall), também pelo time de Claudia. Gaby Amarantos elogiou o agudo suave de Janaina. Daniel também achou que Janaína se sairia um pouquinho melhor. Mas Claudia Leitte escolheu Débora Cidrack, que acabara de passar por uma grande perda pessoal e estava lá, com toda a garra. Infelizmente, a bela voz de Janaína Cruz deixou o "The Voice Brasil".

"Aquele Abraço", de Gilberto Gil encerrou a última noite de batalhas. Kaio Deodato e Alessandra Crispin demonstraram ginga e carisma em sua apresentação. O timbre de Alessandra por vezes lembrava a voz da grande e saudosa Elis Regina. E não fui só eu que achei.

"O jeito de cantar me lembrou Elis Regina", declarou Lulu Santos, "a clareza das notas, até nos improvisos". Alessandra foi a escolhida pelo técnico Daniel e mostrou-se duplamente lisonjeada: "Elis Regina foi uma das mais lindas vozes do Brasil", disse eufórica.

Para terminar, Daniel cantou "Enamorado" (Adair Cardoso) com Claudia Leitte. Grandes emoções reservam o reality na próxima quinta-feira: disputas ao vivo.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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