Colo de Mãe

Sofro ao ver minha filha crescer e ganhar o mundo: 'Crescer dói, mas é bonito também'

Eu tenho a sensação de que foi ontem que vivi tudo isso

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Ainda ontem, eu andava pela redação com uma barriga na qual cabiam gêmeas. Carregava uma bebê de 4,5 kg e 51 cm. “A única coisa que falta nessa redação é uma mãe parir”, dizia todo dia um amigo querido.

No fechamento, o momento mais caótico do dia, minha Laura dormia. E ressonava na barriga. Ainda posso ouvir meu chefe me chamando: “Mãe da Laura!”. E minha amiga ao lado lembrando que Laurinha era nossa bebê mancheteira.

Ainda ontem eu entrava em uma salinha para tirar leite sob o olhar de compreensão da minha chefe, que é um dos amores da vida de Laura. E da minha.

Eu tenho a sensação de que foi ontem que vivi tudo isso. E, hoje, enquanto muitos estiverem lendo esta coluna, eu serei a mãe de uma garotinha de seis anos que está se formando na pré-escola. Minha Laura é uma menininha que adora falar. E conta histórias divertidas.

Minha Laura é uma garota que ama e acolhe a família e os amigos. Minha Laura está ganhando o mundo. E eu sofrendo um pouco com isso. Porque crescer dói, mas é bonito também.

Colo de Mãe

Cristiane Gercina, 42, é mãe de Luiza, 15, e Laura, 9. É apaixonada pelas filhas e por literatura. Graduada e pós-graduada pela Unesp, é jornalista de economia na Folha. Opiniões, críticas e sugestões podem ser enviadas para o email colodemae@grupofolha.com.br.

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