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Carnaval 2018

João Doria 'ataca' de DJ no Rio e nega estar em pré-campanha

'A alma carioca é a alma brasileira', disse o tucano

A convite do empresário Álvaro Garnero, João Doria aparece em camarote no Rio
A convite do empresário Álvaro Garnero, João Doria aparece em camarote no Rio - Bernardo Moura/Folhapress
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Julianna Granjeia Bernardo Moura
Rio de Janeiro

Mal terminou o Carnaval de São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) resolveu ver a folia em outras cidades, como Rio de Janeiro e Salvador. A primeira parada foi na noite desta segunda (12) na Marquês de Sapucaí.

A convite de Álvaro Garnero, Doria chegou ao camarote N°1 acompanhando pelo empresário José Victor Oliva, um dos proprietários do espaço, pelo presidente da Riotur, Marcelo Alves, pelo secretário de Urbanismo do Rio, Índio da Costa (PSD), e do deputado Otávio Leite (PSDB).

Até chegar ao camarote, o tucano foi parando e cumprimentando vários foliões, como se estive em clima de campanha. "A alma carioca é a alma brasileira. Morei muito tempo no Rio quando a Embratur era aqui. O Índio da Costa me convidou para vir na ocasião do convênio do aplicativo Táxi-Rio", disse Doria.

Animado pela recepção dos cariocas, o prefeito de São Paulo até arriscou fazer uma discotecagem. O tucano foi até a mesa de som, colocou os fones e deu uma dançadinha.  

Passando pelo corredor da Sapucaí, Doria ouviu de uma pessoa fantasiada: "Finalmente um prefeito aqui". Isso porque Marcelo Crivella (PRB) decidiu fazer uma viagem para Europa na noite deste domingo (11), primeiro dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial. É o segundo ano em que o prefeito do Rio não comparece à Marquês de Sapucaí.

ELEIÇÃO

Questionado se já está em pré-campanha, por deixar o Carnaval de São Paulo, Doria negou. "O Carnaval é do Brasil, aceitei um convite de Índio da Costa, em dezembro, quando assinamos o convênio do aplicativo Táxi-Rio". Porém, o tucano viaja nesta terça (13) para Salvador.

Se Doria pode se lançar à Presidência pou ao governo de São Paulo pelo PSDB, Índio da Costa é cotado para concorrer ao governo do Rio pelo PSD.

Índio, inclusive, foi chamado de presidente em exercício duas vezes por Doria. Na verdade, quem está substituindo Crivella é seu vice, Fernando MacDowell, que criticou a ausência do titular do posto. 

"O que posso fazer? [Sobre a ausência do prefeito do Rio]. Eu honestamente gostaria muito da presença dele aqui para resolver uma série de problemas, como o do sistema de transporte. Eu o respeito, sempre acertamos tudo, mas não é só isso. Sou católico apostólico romano carioca", afirmou MacDowell.

Doria jantou ao lado do vice-prefeito do Rio no camarote Global, do empresário Carlos Xavier. O espaço reúne executivos  de cerca de 25 empresas como Motorola, TIM, Supervia  (concessionária do transporte ferroviário do Rio) e BR Distribuidora.

Tendo que negar diversas vezes de que não estava no Rio em pré-campanha, Doria afirmou que o "único candidato do PSDB à Presidência" é Geraldo Alckmin, governador de São Paulo. "Não estou aqui como político. Em março, o partido vai começar a definir as posições reais. Não está definido que vou sair candidato."

 

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