Celebridades

'Só não afundei graças aos meus projetos pessoais', diz Rafael Cortez sobre tempo na 'geladeira'

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Após um tempo fora da TV com o término do "CQC", na Band, Rafael Cortez voltou com tudo no "Vídeo Show" (Globo). 

Além do trabalho na TV, o ator e músico mantém projetos paralelos. Nesta terça-feira (23), ele lança o CD  "Música Divertida Brasileira", ao lado da Pedra Letícia —banda de apoio do "Programa do Porchat", que estreia nesta quarta (24) na Record.

Intercalando números musicais com pitadas de stand-up comedy, os shows trazem uma releitura de canções brasileiras com letras engraçadas —algumas de autores imprevisíveis, como "Pra Mode Chatear", de Tom Jobim. "As criancinhas a gente prende no banheiro/ Não deixe no terreiro/ Que é pra não incomodar", diz a letra.

O rei das marchinhas, Lamartine Babo, e até Silvio Santos com sua "Pipa do Vovô", também entram no repertório, que demandou intensa pesquisa, segundo Cortez.

Rafael Cortez e o "Música Divertida Brasileira"
Rafael Cortez e o "Música Divertida Brasileira" - Divulgação

"Foi uma epopeia encontrar todos os autores para conseguir a liberação dos direitos autorais", conta Cortez, que bancou as liberações do próprio bolso e teve ajuda do produtor Zuza Homem de Mello para a pesquisa.

"Deu mais trabalho do que gravar. O CD tem 14 faixas, passando por 39 compositores. Teve uma das canções que, depois de uma intensa pesquisa, chegamos à conclusão que era de domínio popular, aquela 'Lança, Cuba, Lança'", lembra.

A ideia para o projeto surgiu numa fase ruim de Cortez, quando estava na geladeira da Record, e um dia escutou sem querer a música "Pega na Pimenta". A "bad", conta, só não ficou mais intensa justamente porque os projetos pessoais estavam pipocando na cabeça.

"Eu estava meio deprimido, sim. Só não afundei graças aos meu projetos pessoais. Me realizo muito fazendo meus projetos. Não dá para depender dos outros nessa carreira midiática", diz.

"O barato da carreira artística é gerenciar seu próprio conteúdo. Eu tô no 'Vídeo Show', adoro o programa e faço bem o que eu faço, mas não fui eu que criei o 'Vídeo Show', não é meu projeto. Prefiro ter projetos paralelos e me manter para sempre feliz. Isso minimiza o impacto das outras coisas na minha vida", fala.

Para ele, o empreendedorismo está mais em voga do que nunca. "As pessoas estão sendo obrigadas a empreender, porque o mercado tradicional está muito limitado."

O show de lançamento do "Música Divertida Brasileira" ocorre nesta terça, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo.

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