Celebridades

'Baloo é um malandro bonachão', diz Marcos Palmeira sobre personagem que dubla em 'Mogli'

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No ar como o jagunço Cícero de “Velho Chico” (Globo), Marcos Palmeira fez sua estreia no universo da dublagem emprestando a voz para o urso Baloo na versão live-action do filme “Mogli: O Menino Lobo” (Disney).

No filme, Baloo é um urso folgado que só pensa em novas formas de conseguir comer mel e se torna uma figura protetora do menino Mogli quando ele precisa fugir do tigre Shere Khan (dublado por Thiago Lacerda na versão brasileira).

Com jeito mais descontraído, Baloo contrasta um pouco dos personagens mais sérios que Marcos Palmeira está acostumado a interpretar em carne e osso.

“Ouço todo tipo de comentário. Quando comecei, as pessoas falavam para eu tomar cuidado para não virar o playboy carioca. Depois foi cuidado para não virar o galã rural, depois cuidado para não virar o delegado", conta Palmeira ao "F5".

"Faço comédia também, meus personagens todos têm um toque de comédia, mas acho que eu passo uma imagem muito séria. O Baloo é o contrário, um malandro bonachão”, se diverte.

O ator diz que ficou nervoso ao ser chamado para cantar a música “Somente o Necessário”, tema de Baloo que surgiu na versão animada do filme de 1967.

“Tremi nas bases quando me chamaram para fazer ‘Somente o Necessário’, mas não corri da raia. Foi muito prazeroso, mas muito difícil entender esse universo da dublagem. Você entende que o trabalho dos dubladores brasileiros é bem diferenciado”, elogia.

Conhecido pelo engajamento com as causas pela defesa do meio ambiente, o ator vê no filme uma mensagem pela preservação da natureza.

“No filme, para preservar o Mogli, eles querem levar ele para a cidade dos homens, mas o Baloo tenta integrar o que ele tem de humano e viver na selva. É isso que falta para a gente, a integração", opina ele, aproveitando para contar sobre seu novo engajamento na área.

" fazendo uma campanha incrível agora para o Rock in Rio, eles vão plantar um milhão de árvores para reflorestar o parque do Xingu. Antigamente, o Xingu era o suprassumo da preservação, hoje está espremido.  faltando na gente esse espírito de preservação”.

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